O Bahia fez um jogo tranquilo na Arena Fonte Nova e saiu na frente em busca da uma vaga nas Oitavas de final da Copa do Brasil, mas o treinador Rogério Ceni queria mais do que um placar magro. Após o triunfo por 1 a 0 diante do Criciúma, o comandante analisou a partida, exaltou mais um jogo bem controlado pelo Tricolor, mas também destacou alguns pontos que podem prejudicar o Esquadrão no jogo de volta.

"Mais uma vez a gente controlou bem o jogo e foi propositivo durante boa parte. Uma pena a gente não ter saído com no mínimo dois gols de diferença, eu sei o quanto é difícil jogar em Criciúma, alí é pesado, o estádio mais acanhado e a torcida comparece. Tenho certeza que vai ser uma grande batalha no jogo de volta. Por outro lado, vencemos mais um jogo, feliz pela conquista pelos três pontos, mas uma pena realmente a gente não ter conseguido aumentar o marcador, que daria uma tranquilidade para jogar lá", comentou Rogério Ceni.

O Bahia garantiu a vantagem mínima para o segundo jogo, marcado para o dia 23 de maio, às 18h30, no Estádio Heriberto Hulse.

"O jogo completamente em aberto, mas destacar novamente um jogo bem construido, criando boas oportunidades, tendo bons passes, o time manteve intensidade e teve chance, depois das trocas continuou tendo chances, ficamos feliz pelo volume de jogo e podia estar melhor se nós conseguimos fazer ao menos o segundo gol, jogamos para isso", concluiu sobre o resultado positivo na noite desta terça-feira (30).

Com o triunfo, o Bahia de Rogério Ceni alcançou a impressionante marca de 15 jogos sem derrota na Arena Fonte Nova. Após a perda do Campeonato Baiano para o Vitória, críticas surgiram a respeito do trabalho do comandante, mas a confiança da torcida em relação ao treinador e time parece ter retornado após o início do Campeonato Brasileiro. Questinado sobre momento embalado do Tricolor, o ex-goleiro falou que, pare ele, o time ainda não está encaixado.

"Ainda é muito cedo, futebol brasileiro é uma expulsão, um cartão, uma lesão, que graças a Deus nós estamos controlando bem, acho que hoje a gente entende um pouco mais o quanto valeu janeiro e fevereiro ter trocado oito, nove, dez jogadores por jogo, ter um Departamento Médico com lesões com a do Nico (Acevedo) por exemplo, a do Ryan, que são lesões que não tem como controlar, são acidentes que acontecem, hoje nós consultamos todos os departamentos para ver se havia condições de todos estarem em campo e resolvemos arriscar em um espaço curto de tempo, muito em função de não ter uma viajem no meio disso e repitir esse time", analisou.

O Bahia volta a entrar em campo no próximo domingo (5), às 19h, contra o Botafogo, no Estádio Nilton Santos, pela quinta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.