Um clima de mistério toma conta dos bastidores do Bahia antes do BAVI deste domingo (7). O motivo, as presenças ou não de Renê Junior e Régis em campo na final do Baianão.
Nesta sexta-feira (5), em entrevista coletiva no Fazendão, Guto Ferreira manteve em segredo as condições do volante e do meia. "Eu não avalio nada. Só vou avaliar quando tiver decisão. Na minha cabeça está bem claro. Pode ter certeza que os jogadores, mais ou menos, sabem o que vai acontecer. Mas tudo isso é segredo de estado", disse.
Sobre o clássico, o técnico descartou qualquer tipo de problema com a pressão que o Tricolor pode receber no Barradão e pregou respeito. "Quanto à questão de pressão, pode ficar tranquilo. Pressão fica em casa. Daí para entrar em outra situação de passar dos limites é outra circunstância. O que tem que existir é respeito. Espero que termine dentro desse contexto para o bem do futebol. Para a beleza do campeonato que começou há quatro meses e teve muito desse respeito. Que a festa de A, e B, espero que nossa, não seja invadida, atrapalhada, por questões que não são compatíveis com o momento".
Já sobre o resultado da partida, o comandante lembrou de quando comandava a Chapecoense, em 2016, quando empatou a primeira partida da final com o Joinville em 1 a 1 e venceu o jogo de volta por 1 a 0, para revelar seu objetivo. "Ganhar de um a zero. Tem que jogar bom futebol, com bastante respeito pela equipe adversária. Acho que o respeito que a gente vem tendo. Procurar ser uma equipe como a gente vem sendo, aguerrida, corajosa, com poder de marcação, mas também incisiva no aspecto ofensivo", encerrou aos risos.
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia