Com todos os técnicos que trabalhou no Bahia, Edigar Junio foi utilizado como centroavante, seja em uma partida inteira ou parte dela. Com Paulo Cézar Carpegiani não é diferente.
Após tirar Rodrigão do time, o técnico optou pelo atacante para fazer a função. Versátil, apesar de atacante de velocidade de origem, o jogador não vê problemas em atuar como um 9.
"Eu venho jogando como um nove, mas tem outros centroavantes no elenco. Ontem o Hernane treinou na equipe principal. Estou ali para ajudar e dar meu máximo. Onde o professor achar que estou melhor, que seja assim. Venho fazendo minha parte e dando o máximo para ajudar o Bahia", disse Edigar.
Sobre o duelo do próximo domingo (29), contra o Fluminense, o atleta pregou respeito ao adversário. "A gente ainda não teve o vídeo, que sempre temos. Não analisamos, mas a gente sabe da força que eles têm, principalmente jogando em casa. Vamos com pés no chão, mas com vontade de ganhar".
Edigar Junio ainda comentou sobre a situação de Rodrigão, que está afastado dos treinamentos e pode ser devolvido pelo Tricolor ao Santos após alegar dores para não participar do BAVI e se visto em um vídeo participando de uma festa regada a cerveja com os amigos.
"Eu não sei o que está resolvido sobre ele, mas digo que ele faz parte da família. Se ele estiver, temos que blindar ele e acolher da melhor maneira, mas não sei o proceder da situação dele. Não tenho como te falar. Sobre a exposição, somos profissionais, mas temos nossa vida pessoal. Somos pessoas públicas e temos que saber o que fazemos para não sermos mal vistos", encerrou.
Foto: Marcelo Malaquias / EC Bahia