Por Globo.com
Publicado em 05/03/2011, às 19h22
Ambiente conturbado? Discussão política no clube? Não, esses não são os problemas que atormentam Muricy Ramalho. Sempre com o discurso aparentemente tranquilo e admirado de certa forma com a maneira como se conduz a questão política no Fluminense, o treinador evita entrar em discussões sobre temas extracampo e avisa que o time está blindado.
"Em relação a problema político, não me meto. Não é a minha área. Como todos no clube, faço a minha parte. O jardineiro cuida do campo, o médico do departamento médico, e eu do time. Assim como não gosto que se metam no meu trabalho. E nem chega na gente problema político. O Fluminense, para minha surpresa, tem a política muito separada", garante o técnico.
Então, qual seria a explicação para os maus resultados no início da temporada? A eliminação na semifinal da Taça Guanabara para o Boavista e a situação complicada na Libertadores (precisa vencer os três últimos jogos para se classificar sem depender de combinação de resultados) já geram insatisfação da torcida. A justificativa de Muricy é simples: o futebol apresentado.
"O time não está jogando bem. Estamos tentando jogadores. Nesse jogo (na derrota por 1 a 0 para o América-MEX), por exemplo, eles brigaram até o final. Não é fácil correr na altitude. Não tem explicação".
Neste sábado, nova oportunidade para fazer testes. O treinador resolveu poupar grande parte do time titular que encarou o América-MEX, na quarta-feira, devido ao desgaste físico. Apenas quatro dos titulares no México (Ricardo Berna, Gum, Leandro Euzébio e Mariano) entrarão desde o início contra o Resende, em São Januário, às 18h30m (horário de Brasília), pela estreia da Taça Rio.