Com a presença de Ronaldo, acontece reunião na Conmebol com o tema racismo

Acontece nesta quinta-feira (27) uma reunião para debater punições relacionadas ao racismo em competições Sul-Americana, além da fala do presidente da Conmebol Alejandro Domínguez, quando comparou em entrevista antes do sorteio da Libertadores, os brasileiros fora da competição como “Tarzan sem Cheetah”.

A reunião acontece em Luque, na sede da entidade que além de Ronaldo Fenômeno, a reunião conta com as presenças de outros nomes do futebol como Tevez, Lugano, Cannigia e Ruggeri. Dentre as autoridades, 10 governos que compõem a confederação, além das associações membros. Mauro Silva, vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, também compareceu.

O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) Ednaldo Rodrigues não compareceu de forma presencial, alegando compromissos pessoais, porém irá participar do evento de forma remota.

O embaixador do Brasil no Paraguai, José Marcondes, representa o Governo Federal, assim como o ex-atacante Washington, que preside a Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFUT), vinculada ao Ministério do Esporte, e Luiz Felipe Jesus de Barros, chefe de gabinete da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Relembre o caso que ocasionou essa reunião

O atacante Luigi do Palmeiras chora em entrevista após sofrer racismo na partida diante do Cerro Porteño pela Libertadores sub20.

A equipe paraguaia sofreu uma punição de 50 mil dólares e portões fechados nas partidas da competição. Punição não foi vista com bons olhos e causou revolta

“A Sociedade Esportiva Palmeiras discorda com veemência das punições extremamente brandas aplicadas pela Conmebol ao Cerro Porteño em razão dos ataques racistas sofridos por nossos atletas em jogo disputado pela Libertadores Sub-20, na quinta-feira (6), em Assunção, no Paraguai – diz parte de nota divulgada pelo clube paulista.”, disse o Palmeiras em nota.