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Caminhos

por *Edson Almeida em 02 de Maio de 2014 10:34

O Bahia caminha firme nos ajustes encontrados pelo técnico Marquinhos Santos. Está entrando na terceira semana de lua de mel com a sua torcida, pois desde o dia 13 de abril, quando começou a ganhar o Estadual em cima do seu maior rival.

Não é ainda uma grande força, mas já começa a inspirar confiança, pois após a derrota contra o Cruzeiro, na estréia do Brasileiro, ganhou bem para o Figueirense, lá em SP, sem deixar qualquer dúvida de sua superioridade.

Na Copa do Brasil passou pelo primeiro adversário, o Vila Nova/MG, empate lá (1x1), triunfo aqui (2x0) e isso é outro ponto positivo, com a torcida estimando que o time deva chegar mais longe nesta competição do que no ano passado.
O caminhar do Vitória é trôpego, ainda não deu alegrias nesta temporada. Fracassou no Estadual, perdendo a vantagem na hora de decidir, e como o Bahia, já havia amargado uma eliminação precoce na Copa do Nordeste.

Pior de tudo é que a perda na estréia do Brasileiro, contra o Inter, até certo ponto admissível por ter sido fora de casa contra um favorito ao título, acumulou frustração quando, na rodada seguinte, só empatou com o Atlético/PR, em casa, depois de haver colocado dois gols de vantagem.

Há ainda outro aspecto que aumenta a dívida rubro-negra, o da eliminação da Copa do Brasil, logo na primeira batalha, contra o desconhecido J. Mallucelli, em empates de 1x1 e perda na cobrança de penalidades máximas.
São caminhos diferentes: enquanto o Bahia precisa se reafirmar nesta partida contra o Botafogo, domingo, na Arena, o Vitória pega o líder isolado do Brasileiro, o Fluminense, no Maracanã, o que será mais uma pedreira nesta sua trajetória de primeiro semestre.

Tricolores e Rubro-Negros contratam reforços, mas o Bahia só precisa qualificar alguns setores, enquanto o Vitória tenta encontrar uma formação ideal que possa resgatar o bom futebol do final de 2013, sendo uma missão muito mais difícil.

 Resumindo a situação: o sinal está verde para Marquinhos Santos, enquanto Ney Franco se aplica para não ter que ser impedido de continuar caminhando à frente do grupo. No Esquadrão, até Maxi Biancucchi, que devia gols aos torcedores nos 11 jogos realizados, tirou este peso dos ombros contra o Vila Nova/MG e o estreante Henrique, camisa nove, entrou e fez gol. No Vitória tudo ainda é uma incógnita, apesar do esforço em trazer jogadores jovens que se destacaram no campeonato paulista.

*Edson Almeida é comentarista esportivo do Galáticos na Itapoan FM
 

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