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Sem saída

por Edson Almeida em 02 de Setembro de 2013 13:41

Não restou mesmo outra resposta à diretoria do Vitória aos desperados torcedores senão a mudança de treinador. A queda de Caio Júnior já era esperada, porque o time, que foi tão bem no Campeonato Baiano e teve um bom início de Brasileiro, agora já não mostra mais consistência tática nem boas perspectivas de melhora, mesmo tendo contratado bons reforços. O esquema de jogo é muito previsível e deficiente.

A décima sétima rodada do Brasileiro, foi, na verdade, uma tragédia em dois atos para o futebol baiano, um no sábado, verdadeiro pesadelo; outro, no domingo, um sufoco infernal. O Bahia não precisou de mais de seis minutos para expor todas as suas fraturas enfermidades, e o Vitória levou um gol no primeiro quarto de hora e se mostrou incompetente para reverter a situação.

Pior de tudo é que perdemos para dois fortes candidatos ao rebaixamento – e que não me venham com as justificativas de desatenção nem má sorte. No jogo do Canindé, contra a Portuguesa, que agora armou um catadinho melhor, o Bahia foi ridículo, Defesa, meia campo e atacante só deram um trabalhozinho nos momentos finais, ainda assim, com bolas quebradas e pouca criatividade. Fez dois gols, porque a Portuguesa é mesmo uma equipe fraca. Se não fosse Lomba e a inapetência dos atacantes da Lusa, o Bahia teria amargado uma histórica goleada. 

O Vitória, que criou boa expectativa com a estréia de dois reforços de qualidade – Juan e Alemão -, apertou o tempo final todinho, mas mostrou um esquema muito previsível e o fraco Criciúma conseguiu agüentar-se até o fim. Além de queda, coice: não pontuou, continuou no 10º lugar e perdeu a invencibilidade dos jogos em casa, fator que o sustentava com alguma referência de qualidade. E acabou demitindo o técnico, mas quem chegar vai ter que dar jeito no esquema, principalmente na defesa, ponto mais vulnerável.

Esta próxima rodada é crucial: o Vitória pega o Flamengo no Rio que, mesmo em crise com os maus resultados, é sempre um adversário muito perigoso, principalmente diante de um Leão que fora de casa anda escondendo as unhas.

E o Bahia? Tem pela frente o Cruzeiro, que é uma das melhores equipes da competição – e mesmo na Arena Fonte Nova, o Tricolor vai ter que jogar muita bola para se recuperar.

Fica, portanto, assim: triunfos recuperam, mas novas derrotas, o caminho fica escorregadio rumo ao grupo dos piores. Vai haver ameaça, sim, e não adianta passar panos quentes.

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