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Maracajá é o bom!

por Walter Moreira em 09 de Outubro de 2009 12:00

Bahiaaaa!!! Chega de Injustiça!!! De 1973 a 1994, o combatido Paulo Maracajá esteve a frente do futebol do Bahia, seja como Diretor de Futebol ou como Presidente, foram 17 títulos baianos de profissionais, um hepta-campeonato (1973 a 1979), um tetra-campeonato (1981 a 1984), tri-campeonato (1986 a 1988), campeão (1991), Bi-campeão (1993 e 1994), enea-campeão baiano de juniores (1985 a 1993), e Campeão Brasileiro em 1988.


Quando esteve à frente do Bahia, disputou a Taça Libertadores, o Bahia teve jogadores convocados pra Seleção Brasileira, disputou amistoso com o time Campeão Brasileiro contra a Seleção Brasileira, tamanho o prestígio do Bahia.


Colocou o Bahia na vitrine do futebol brasileiro, sendo o único clube fora do Rio, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul a fazer parte do Clube dos 13. Seria Clube dos 12!


Em 1979, sob a Gestão de Paulo Maracajá, é construído o Fazendão, concentração e centro de treinamento do Bahia, um dos mais modernos e completos da época. Depois é reformada toda sede social. É Construído o Ginásio de Esportes, dentre outras melhorias...


Em 1982, o Bahia passa 52 jogos sem perder e quebra o recorde nacional de invencibilidade. Em 1988, mas de 120 mil pessoas lotam a Fonte Nova para ver Bahia 2x1 Fluminense, semifinal da Copa União, nome dado ao Brasileirão daquele ano.


Um recorde de público que jamais seria alcançado. Em seguida, bate o Internacional e conquista o torneio de futebol mais importante do país. Além disso, o Tricolor é o primeiro time nordestino a sagrar-se Campeão Brasileiro e único até hoje.


Em 1990, o tricolor termina em quarto. Em 1994, após sonoras goleadas do rival, Maracajá demite Fernando Jorge do departamento de futebol (candidato a Presidente do Bahia derrotado - patrocinador dos panfletos contra Maracajá na gráfica de Jorge Maia, inimigo de Maracajá), e nomeia Francisco Pernet, trazendo Joel Santana como técnico...assim...aos 46 minutos do 2º tempo, Raudinei marca um dos gols mais festejados pela Nação Tricolor em todos os tempos, dando o título de Campeão Baiano para o Tricolor, em cima do Vitória da Bahia.


No segundo semestre, faz uma excelente campanha no Brasileirão, perdendo para o Palmeiras, campeão daquele ano. Foi o 6º colocado. Hoje atacam Paulo Maracajá, pelas gestões de Pithon e de Marcelo Guimarães, que sempre foram oposição a ele, e que após assumirem o Poder, acabaram rompendo com Maracajá.


Na gestão de Pithon (oposicionista de Maracajá), da qual fazia parte Nestor Mendes Junior (mentor dos panfletos contra Maracajá), pela primeira vez na sua história o Tricolor disputa a segunda divisão do Campeonato Brasileiro por ter realizado uma péssima campanha.


Foram 25 jogos, 6 triunfos, 8 empates e 11 derrotas, ficando na 23ª colocação com 26 pontos somados. Em 2000, o Campeonato Brasileiro passa a ser organizado pelo Clube dos 13 e o Bahia volta à primeira divisão através de sua força política, diga-se (Paulo Maracajá).


Em 2003, com o Bahia na 1ª Divisão, com uma renda mensal de televisão de R$ 1.300.000,00 (hum milhão e 300 mil reais), Marcelo rompe de vez com Maracajá, demite Petrônio Barradas da diretoria de futebol e Orlando Aragão do cargo de Supervisor, mesmo tendo sido campeões baiano em 2001, Bi-campeões do Nordeste (2001 e 2002), Campeões da Taça Estado da Bahia de 2000 e 2002, Bicampeões do Torneio Internacional de Marseille (França) de 2001 e 2002 (Equipe Júnior), e nomeia Marcelo Chamusca pra Diretoria e Roberto Passos para Supervisor (maior pé-frio da história do clube, desde que chegou o Bahia não ganhou mais nada). Resultado, o Tricolor "conseguiu o feito" de terminar o Estadual em 9º lugar.


Em seguida, a diretoria resolve apostar novamente no inexperiente Bobô, um dos responsáveis pelo rebaixamento do Bahia, que é demitido logo na 6ª rodada do Campeonato Brasileiro. O velho Evaristo de Macedo chega e o time esboça uma reação. Depois de um tempo, porém, volta a decepcionar, sendo a goleada de 6 a 0 do Flamengo a gota d'água para a sua saída.


Ainda passam pelo Esquadrão dois treinadores - Lula Pereira e Edinho Nazareth - e o fracasso que estava anunciado desde março de 2003, quando Marcelo rompeu com Maracajá, tendo demitido Petrônio Barradas e Orlando Aragão, se concretiza com o humilhante rebaixamento da equipe. Fechando o campeonato com uma sonora goleada de 7 x 0 do Cruzeiro em plena Fonte Nova.


Em 2004, tendo à frente no departamento de futebol, Walter Telles sócio de Durval Mesquita no Restaurante Alfredo de Roma, opositores de Maracajá, o Bahia fracassa e não sobe pra primeira divisão!
No final de 2005, com o Bahia já rebaixado pra 3ª divisão, Marcelo Guimarães se reconcilia com Petrônio e Maracajá, mas exige que Ruy Accioly e Roberto Passos continuem no Departamento de Futebol.

Petrônio assume o Bahia todo endividado, em mais R$ 60 milhões, e com a receita mensal de Tv, de R$ 199 mil reais mensais, sendo que estas cotas já haviam sido todas antecipadas, pela gestão de Marcelo.
Apesar do esforço e da ajuda de Maracajá, não consegue equacionar as dividas, nem os inúmeros débitos trabalhistas herdados. O clube fracassa na tentativa de voltar a serie B.

 

Outros jogos inesquecíveis na gestão de Maracajá, que é repleta de partidas inacreditáveis, viradas históricas e resultados heróicos.


Este espaço traz um pouco destes jogos emocionantes, dando a oportunidade dos mais velhos os relembrarem e dos mais novos os conhecerem.


1976 - Bahia 2 x 1 Vitória Douglas e Beijoca viram um jogo fundamental na conquista do tetra;


1977 - Bahia 2 x 2 Cruzeiro Um Cruzeiro espetacular contra um Bahia apenas raçudo. Deu empate  1978 - Bahia 4 x 0 Vitória A goleada dá três pontos ao Bahia e a torcida vê uma tarde de lindos gols.

 
1979 - Bahia 1 x 0 Vitória O Vitória ia quebrar uma série de 6 títulos do Bahia. Não conseguiu.


1981 - Bahia 5 x 0 Santa Cruz Bahia toma a vaga do Santa mesmo após ser goleado por 4 a 0 em Recife.

 
1994 - Bahia 1 x 1 Vitória Um título inesquecível, conquistado nos acréscimos do segundo tempo.

 

Sou torcedor do Bahia, e acompanho de perto tudo que acontece no Bahia, desde o tempo de Roberto Rebouças, Natal, Douglas e Picolé. Comparem a gestão de Maracajá com a dos outros Presidentes, e verão que nunca houve no mundo uma pessoa tão vitoriosa dentro de um clube!


Chega de Injustiça! Maracajá com tantos serviços prestados ao Clube, não merece ser chamado de coveiro, nem maldito, nem de ladrão, nem pode ser responsabilizado por atos que não cometeu, de gestões em que estava rompido com seus presidentes.


Vamos apelar para o bom senso! Hoje Maracajá é denunciado até por emprestar dinheiro ao Clube, coisa que ninguém quer fazer. Maracajá quando deixou o Bahia, era o 13º no Ranking Nacional, hoje é o 18º com 1.233 pontos a frente do Vitória que é o 20º, graças as conquistas vitoriosas de Maracajá!

 
Verifiquem a convenção de pontos no site da CBF, e verão que o Bahia se mantém ainda nesta colocação graças aos resultados anteriores obtidos, títulos e colocações no Brasileiro. Maracajá nunca foi derrotado numa final pelo Vitória, mesmo perdendo títulos.


Nunca disputou uma segunda divisão! Nunca o time foi rebaixado com ele. Em sua gestão o Bahia sempre foi respeitado! Sempre fez boas campanhas no Brasileiro. Os times de fora, Rio, São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul, suavam pra tentar arrancar um empate na Fonte Nova. O mando de campo do Bahia sempre prevalecia!
O São Paulo melhor time do Brasil, sempre foi freguês do Bahia.

Walter Moreira

E-mail: [email protected]

 


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