Bahia na onda dos Ayatolás
Inteligência ou excesso de malandragem?
Foram anos de expectativa para ver reconhecido o seu mais elementar direito como torcedor de todas as horas e todos os momentos, eleger o presidente da grande nação tricolor. Tantos anos de espera foram compensados com a chegada ao poder no Bahia de um presidente jovem, bom de cabeça, de fala fácil e muita habilidade, que prometeu em campanha e realizou:“Mudou o estatuto do clube, dando ao torcedor o tão sonhado direito de eleger o novo presidente”. Só que o torcedor tricolor não se apercebeu de um detalhe especial em quem fez a promessa. É que o presidente do Bahia é político e, como normalmente fazem na politica, dão com a mão direita, e tomam com a esquerda. Um autêntico contorcionismo dos espertos.
Assim fizeram com o torcedor tricolor, que vai participar de uma eleição de cartas marcadas, cujo sistema foi importado de outra nação onde também o povo vota, mas não decide, o Irã. Tanto lá, como no Bahia, podem se inscrever quantos candidatos quiserem, porém tanto lá, como aqui, quem escolhe ao seu bel prazer os dois que vão disputar os votos dos eleitores é um conselho. Lá, de Ayatolás, aqui Deliberativo. Em comum entre os dois, o poder de manipular os concorrentes de forma a favorecer o seu candidato preferido. É ou não é excesso de inteligência?
Ou melhor, de malandragem?
Jota Freitas é narrador da equipe dos galáticos – Itapoan FM
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