Seis pontos separam o Vitória da zona de acesso para a série A. Pouco? Talvez sim! Mas, na teoria sabemos que esse número é uma verdadeira Avenida Paralela a ser atravessada, cheia de obstáculos, com alguns barbeiros na frente e outros apressadinhos, porém, seguindo a velocidade máxima da pista, 80 km/h, quem sabe dá tempo de chegar. São 18 intermináveis quilômetros que o rubro-negro precisa percorrer.

Pelos levantamentos, um time que chegar aos 62 pontos, tem quase garantido o retorno para a elite. O Vitória hoje soma 44 pontos, ou seja, mais 18, chega a esse número, porém, o cerco está fechando, pois restam oito jogos, com isso o rubro-negro precisa vencer seis.

Segundo números de sites especializados em percentuais, o Vitória tem hoje 9% de chances de retorno para a elite, contra 63% do Americana e 57% do Náutico, porém não podemos esquecer que o rubro-negro ainda encara esses dois times, ou seja, os dois podem disparar ou o time baiano chega de vez.

Mas, antes do Vitória tem um obstáculo e um apressadinho pela frente. Os 18 km da Avenida Paralela coloca na frente do rubro-negro o Boa Esporte, que briga pelo acesso e a Portuguesa, que já está adiantada, atravessou a pista aos 120 km/h, porém quando chegava no radar, dava uma segurada no acelerador.

O Vitória, que neste momento se encontra na região do Posto 3, no inicio da Paralela, ainda precisa passar por alguns barbeiros que insistem em tentar driblar a fiscalização, dirigindo "ilegalmente", como Salgueiro, São Caetano e ASA (brigam para não cair).

Além de ter que ultrapassar seus adversários, o Vitória precisa torcer para o motor do Americana e Náutico quebrar no meio do caminho, o Sport e o Bragantino perderem tempo no reabastecimento (isso se pararem) e o rubro-negro conseguir passar na pista o Boa Esporte.

Mas, as esperanças do Vitória aumentam pois os adversários que estão no G-4 se enfrentam, ajudando a aproximação do carro rubro-negro (que está indo para o Aeroporto). O Americana enfrenta a Portuguesa, Criciúma, Sport e Ponte Preta, além do Náutico que enfrenta o Sport, Ponte Preta e Boa Esporte, ou seja, um atrapalha o outro.

Com isso, o Vitória depende apenas do desenvolvimento do seu motor para conseguir chegar a tempo no aeroporto, pois o avião está com as turbinas ligadas, esperando a tripulação e os passageiros, só que esses 18 longos quilômetros precisam ser atravessados o mais rápido possível, pois no dia 26 de novembro a nave pifa ou decola.