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Prós e contras

por Edson Almeida em 26 de Dezembro de 2014 13:19

O ano de 2014 chega aos seus últimos dias e, nos prós e contras do futebol, o país e a Bahia só têm mesmo a comemorar o brilhante exemplo anfitrião da Copa do Mundo. Nossos torcedores, tanto os brasileiros quanto nós baianos, demos show em hospitalidade, comparecimento aos jogos e, sobretudo, mostramos para o mundo que, apesar de nossas dificuldades, somos um grande país na alegria e na fraternidade. 
 
No resto, não tivemos uma temporada de muitas conquistas: o Bahia ser campeão foi fato normal, como bem poderia ter sido o seu rival Vitória que, por sinal, com uma grande vantagem e favorito, acabou entregando o ouro ao rival que, com o troféu na mão, fez torcedores, dirigentes e grande parte da mídia apagarem suas fragilidades de turnos classificatórios, quando até ficou atrás de times de menor expressão do grupo oposto.  
   
Estivemos apequenados nas demais competições: na Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Sul-Americana caímos logo na primeira ou segunda fases, no Brasileiro da Série A fomos degolados, premiados por pífias campanhas dos nossos dois representantes. Na série D, o Conquista caiu fora logo nos primeiros testes e a Jacuipense não suportou o momento da decisão.     

No âmbito nacional, só os mineiros puderam comemorar, porque o Cruzeiro foi bicampeão brasileiro três rodadas de antecipação e o Atlético conquistou a Copa do Brasil, em decisão inédita, contra o rival mineiro azul-celeste. Nas demais praças, apenas em São Paulo o Ituano foi novidade porque, time interiorano e sem recursos, calou os gigantes Santos, Palmeiras, Corinthians e São Paulo.   

Internacionalmente, mostramos que já não somos o país do futebol. Perdemos tudo. Copa Libertadores, Sul-Americana, e passamos vergonha técnica na Copa do Mundo com a histórica surra alemã do Mineirão, por 7x1, na semifinal.     

É bom refletir que todos os fracassos obtidos devem servir de lição. Mais trabalho e transparência dos cartolas, menos pose e mais futebol dos nossos jogadores, mais consciência e menos fanatismo e mais exigência de nossos torcedores. 
    
Nosso consolo ficou por conta das glórias aquáticas, com destaque para o baiano Allan do Carmo, campeão mundial de maratona de águas abertas e do paulista Gabriel Medina, inédito campeão do mundo no surfe.

Edson Almeida* é comentarista esportivo do Galáticos na Itapoan FM


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