Entrevista concedida ao repórter do Galáticos Online, Thiego Souza
Você começou sua carreira profissional no Atlético (MG) em 2005 e foi justamente no ano da queda para à série B. O que aconteceu para levar aquele time ao insucesso?
- O projeto para aquele ano era de fazer um grande time, realmente contrataram vários jogadores, mas o trabalho não foi bem feito e o Atlético acabou caindo para a segunda divisão. O que aconteceu foi que o projeto que a gente tinha para levar o time à Libertadores não foi possível e com os salários atrasados complicou bastante.
Em 2006, você foi contratado pela MSI e foi jogar no Corinthians. Porque acabou não dando certo naquele grupo?
- O time tinha grandes jogadores e naquele momento o Kia (dono da MSI) queria que eu fosse para o Corinthians porque o Atlético tinha caído, mas eu já tinha um contrato pré-assinado com o CSKA. Com isso fui para o Corinthians para ficar seis meses, pegar experiência, mas em janeiro de 2007 me apresentei na Rússia.
Como foi sua passagem pelo CSKA Moscou?
- Bom, eu ganhei nove títulos em quatro anos. Hoje, tudo que eu tenho agradeço ao CSKA, pelo lado financeiro e foram quatro anos e meio de muita felicidade, mas quando chegou no final do contrato já estava desgastado com o clube, com os dirigentes e achei melhor sair.
Foi verdade que você chegou a disputar partidas com uma temperatura de – 22 graus?
- Já cheguei a jogar. Joguei na Sibéria e isso lá na Rússia é normal treinar e jogar com esse ambiente.
Como você viu sua transferência para o Bahia?
- Pow, fiquei muito feliz! No momento não queria voltar para o CSKA e quando surgiu a oportunidade de vir jogar no Bahia fiquei muito feliz, um time com grandes profissionais. Aqui tem o professor Angioni, que me trouxe e gosta muito de mim e hoje estou aqui, muito feliz e espero ficar até o final do meu contrato.
Você demorou quase dois meses para ser regularizado. Em algum momento pensou em desistir do Bahia, ir embora?
- Com certeza! Quando um jogador vem para um clube para trabalhar e as coisas não acontecem é ruim. Quando chegava nos dias de jogos e via os companheiros indo e eu sem oportunidade de poder ir passou isso pela minha cabeça, mas hoje graças a Deus as pessoas que estão responsáveis conseguiram arrumar os documentos e hoje estou aqui bem, feliz e espero conquistar logo o primeiro título com o Bahia.
Sua estreia foi logo em um clássico. A gente percebeu que você chamou para si a responsabilidade do jogo. Essa liderança em campo é uma de suas características?
- Com certeza! Em todos os jogos que passei procurei fazer isso e aqui no Bahia não vai ser diferente. Eu sou um jogador que gosta da responsabilidade e nunca vou fugir dela. Espero até dezembro corresponder a todos.
Como você avalia o atual elenco do Bahia?
- Um time muito bom. Nosso time tem um elenco muito bom, bons jogadores, alguns muito jovens, mas que jogaram em grandes clubes, mas com certeza ao decorrer do campeonato baiano e da Copa do Brasil a gente vai pegar um melhor entrosamento e vamos chegar no brasileiro pronto para fazer uma excelente campanha.
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