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Russo diz que realizou grandes sonhos com a camisa do Vitória e lamenta não ter ido à Copa de 98

Autor(a): Redação Galáticos Online em 01 de Julho de 2020 22:12
Foto: Reprodução / Elton de Castro

Dando sequência a série de entrevistas, o Itapoan Esportes, programa esportivo que vai ao ar de segunda à quinta, na Rádio Itapoan FM, entrevistou, nesta quarta-feira (01), o ex-lateral-direito do Vitória, Russo. Hoje com 44 anos, o atleta relembrou detalhes de sua chegada no Vitória e revelou que o time baiano serviu de vitrine para ele realizar seu sonho de vestir a amarelinha.

“Fizemos uma boa campanha com o Sport no Brasileiro e no fim do torneio o Vitória se interessou por Chiquinho, mas chegaram no acordo e eu fui envolvido na negociação também. Eu só fiquei sabendo do acordo quando retornei de férias, mas foi muito bom para mim porque foi um ano maravilhoso defendendo o Leão da Barra. Sou muito grato a esse clube, que para mim foi uma vitrine. Pude realizar grandes sonhos vestindo essa camisa. Como consequência do meu trabalho conseguir participar da Copa das Confederações e da Copa Ouro junto com a Seleção Brasileira. Só não fui para Copa do Mundo porque me machuquei. Todas essas coisas boas aconteceram depois que cheguei no Vitória e sou grato por isso”. 

Russo chegou em Salvador como grande aposta para a temporada de 1997 e não decepcionou sendo importante nas conquistas do Nordestão e do Baiano daquele ano. Já no Campeonato Brasileiro, o craque continuou jogando em grande estilo e contribuiu para a boa campanha nacional. Apesar de não obter a classificação para a fase final, o Leão da Barra foi o melhor nordestino da competição. Para ele, suas boas atuações pelo Leão alavancaram sua carreira.

“Em 97 a gente foi campeão baiano e campeão da Copa do Nordeste e no ano seguinte fomos campeões do Nordeste e em 99 teve aquele episódio no baiano que o Bahia foi para Fonte nova e o Vitória para o Barradão e somos campeões. Pelo Vitória também tive a honra de ser bola de prata e ser escolhido para seleção do Campeonato Brasileiro. Graças a Deus pude realizar quase todos os meus sonhos, só me arrependo de não ter conseguido ir à Copa de 98, pois me machuquei. Mas só tenho gratidão pelo Vitória. Sem vestir essa camisa, nada disso seria possível”.

O defensor também relembrou com carinho do técnico Artuzinho, a quem rotulou como melhor treinador da sua trajetória como atleta.

“Foram vários, mas o Artuzinho foi especial para mim. Era um cara muito inteligente e que só tinha pensamentos positivos. Foi um cara que me ajudou demais e ficará marcado para o resto da minha vida”.

Por fim, Russo falou sobre sua passagem pelo Spartak de Moscou, da Rússia, e os motivos que o levaram a ficar dois anos sem disputar uma partida profissional.

“No Spartak eu assinei um contrato de 3 anos em 2003, mas não consegui me adaptar ao clima da Rússia. Eu sair do Rio com fazendo o maior calor e chegar lá naquele frio todo foi um baque. Foi muito difícil a adaptação. Não conseguia render de forma nenhuma e decidir voltar para o Brasil com dois anos de contrato ainda para cumprir. Aqui comuniquei ao meu empresário que não voltaria para Rússia. Depois de duas semanas o presidente do Vasco na época , Eurico Miranda, me ligou chamando para ir para lá ficar treinando e recebendo até ele regularizar minha situação, mas eu não aceitei. Disse que estava com saudade do recife e preferir ficar dois anos sem jogar. Me arrependo muito disso, pois não voltei mais o mesmo. Não conseguia acompanhar o ritmo dos demais. Talvez se eu pudesse voltar no tempo, teria ido para o Vasco”


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