Copa 2014: Ricardo Teixeira diz que sedes terão "prazo fatal" de um mê
As 12 cidades sede da Copa do Mundo de 2014 terão mais um mês para provar que têm condições de receber os jogos do torneio no Brasil. A informação foi dada pelo presidente da CBF e do Comitê Organizador, Ricardo Teixeira, ao Jornal Nacional nesta terça-feira (veja no vídeo ao lado).
- A realidade é que se atrasou muito nos projetos. Para esses projetos aprovados será dado um prazo fatal para que provem a capacidade financeira de cada uma dessas sedes de fazer um estádio. Terão prazo de perto de um mês para provar – disse o dirigente.
O prazo inicial do comitê para início das obras terminou em 1º de março, mas foi prorrogado até a última segunda. No mesmo dia, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, criticou a organização da Copa de 2014 em entrevista na África do Sul:
- Recebi alguns relatórios sobre estádios e não está nada bom. É incrível como o Brasil está atrasado, e não estou falando apenas de Morumbi ou Maracanã, mas de todos os estádios. Muitos dos prazos já expiraram, e nada aconteceu. O Brasil não está no caminho certo - disse Valcke.
Segundo levantamento feito pelo G1, apenas seis das 12 cidades estão com os projetos de estádios já em andamento: Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Porto Alegre e São Paulo. Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Brasília e Rio de Janeiro ainda não começaram as obras.
- Achamos que o projeto vai estar aprovado ainda no primeiro semestre, de modo que a gente pode começar as obras estruturais no segundo semestre de 2010 – disse José Francisco Mansur, do Comitê Organizador de São Paulo, sobre o Morumbi.
Nesta quarta, uma comissão do Departamento de Estádios do Comitê Organizador da Copa vai começar a fazer vistoria nas 12 sedes. A primeira a receber a visita será São Paulo. Depois, o grupo passará por Porto Alegre (6 de maio), Curitiba (7), Belo Horizonte e Rio de Janeiro (10), Brasília (11), Manaus (12), Cuiabá (13), Fortaleza (17), Natal (18), Recife (19) e Salvador (20).
- O sinal amarelo continua aceso. A melhor resposta para dar à Fifa é o país trabalhar mais para cumprir os compromissos assumidos – disse o ministro do Esporte, Orlando Silva.