Em meio à um dos períodos mais difíceis da sua história, a Ucrânia tenta sobreviver e se reconstruir ao mesmo tempo, com o passar dos meses após o início da guerra com a Rússia. Um dos setores em reconstrução é o futebol, com os times disputando sua competições, em outros locais.

Este é o caso do Shakhtar Donetsk, que disputa a Uefa Champions League. A cidaade da equipe foi uma das mais afetadas no conflito. Atualmente, o lateral Lucas Taylor é o único do Brasil restando no elenco. O Shakthar disputa a Liga dos Campeões e está no Grupo F, momentaneamente na segunda posição. 

Conhecido por contratar sempre muitos brasileiros, o time foi praticamente desmanchado com a autorização da Fifa para que os contratos fossem suspensos com estrangeiros, que deixaram a equipe. Decisão que revoltou o diretor e ex-jogador do clube, Darijo Srna.

''A Fifa nos destruiu. Não nos protegeu em nenhum momento. Se fosse o Real Madrid, o Sevilla, o Barcelona ou o Bayern nesta situação, tenho certeza de que ajudariam rapidamente. Gostaria que alguém da Fifa viesse à Ucrânia, convivesse conosco e outros times para sentir como é viver com sirenes e bombas. Tínhamos 14 estrangeiros com valor de mercado entre 150 e 200 milhões de euros, e foi permitido que eles saíssem sem congelar os contratos'', reclamou.