O segundo finalista da Copa do Mundo da África do Sul será definido em um duelo entre dois velhos conhecidos. Com sede de vingança pela perda da Eurocopa de 2008, a badalada Alemanha tenta tirar mais um gigante de seu caminho para conquistar o tetracampeonato. Nesta quarta-feira, às 15h30 - de Brasília - os alemães encaram a Espanha, no Estádio Moses Mabhida, em Durban.

A equipe germânica, embora tenha perdido o título europeu para os espanhóis há dois anos, chegam com um ligeiro favoritismo. Isso porque, nas duas fase anteriores, atropelaram dois candidatos aos títulos: Inglaterra (4 x 1) e Argentina (4 x 0). Tudo isso com um futebol arte e bastante eficiente.

O mesmo não pode-se dizer do país ibérico, que luta por vaga inédita na final. Apesar de ter sido considerada nos últimos anos a seleção com o toque mais refinado, a Espanha ainda não empolgou. Após sofrer na primeira fase, a equipe passou por Portugal e Paraguai pela contagem mínima, graças aos gols do artilheiro da Copa David Villa, com cinco gols ao lado do meia holandês Sneijder.

História a favor
Além do momento, a Alemanha conta com a história a seu favor. Até hoje, as duas seleções já se enfrentaram por 20 vezes, com oito vitórias germânicas, seis empates e seis vitórias espanholas. São 27 gols para a equipe do alemão Joachim Löw e 22 contra.

O último confronto, entretanto, quem levou foi a Espanha. Na final da Euro 2008, na Áustria/Suíça, a Fúria venceu, por 1 a 0, com gol do atacante Fernando Torres. Foi o segundo título continental do país, contra três dos alemães.

Times com problemas
Joachim Löw terá de superar um grande problema. O meia Müller, de 20 anos e artilheiro do time com quatro gols - ao lado de Klose -, terá de cumprir suspensão pelo segundo amarelo. A vaga deve ficar com Toni Kroos, embora o atacante brasileiro naturalizado alemão Cacau corra por fora.

Na Fúria, Del Bosque não deve realizar grandes alterações. Apesar das críticas da imprensa em cima de Fernando Torres, que ainda não balançou as redes, o treinador deu voto de confiança ao atacante e espera que ele desencante tal como fez em 2008.