Patrocinadora do Bahia segue sem autorização para operar nacionalmente

O Esporte Clube Bahia continua enfrentando incertezas quanto à possibilidade de sua patrocinadora máster, Esportes da Sorte, operar em âmbito nacional ao longo de 2025. De acordo com informações do portal “ecbahia.com”, a empresa, que também estampa sua marca nas camisas de Corinthians e Ceará, tem atualmente sua atuação limitada ao estado do Rio de Janeiro, conforme decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF).  

Na última segunda-feira (6), o ministro André Mendonça, do STF, rejeitou um recurso da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) que visava liberar as casas licenciadas no estado para atuar em todo o território nacional. Entre essas empresas está a Esportes da Sorte, que mantém parcerias estratégicas com o Bahia, incluindo o patrocínio máster das camisas de jogo e treino e uma iniciativa voltada para os sócios-torcedores, denominada Esquadrão da Sorte.  

A decisão do ministro foi baseada na avaliação de que as empresas licenciadas pela Loterj adotam um modelo que permite que apostadores de outros estados – ou até mesmo de outros países – se autodeclarem como residentes do Rio de Janeiro para realizar apostas. Segundo Mendonça, essa prática viola a competência exclusiva da União para regulamentar e autorizar loterias e jogos eletrônicos no Brasil.  

“O critério defendido pela embargante, na verdade, permite que apostadores localizados ou residentes em outros estados da Federação – e até outros países – se ‘autodeclarem’ residentes ou localizados no Rio de Janeiro e lá façam suas apostas em jogos eletrônicos ou virtuais, em flagrante violação às competências da União e a essa norma, assim como consignei na decisão embargada”, argumentou o ministro em sua decisão.  

Com o veto, a Esportes da Sorte segue impossibilitada de operar fora do estado do Rio de Janeiro, o que gera impacto direto em sua estratégia de expansão e na visibilidade de seus clubes patrocinados. Enquanto o cenário não é resolvido, o Bahia e outras equipes patrocinadas pela empresa enfrentam incertezas sobre a continuidade do suporte financeiro em escala nacional.