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Série A: Botafogo tropeça e só empata com o Atlético-GO

Autor(a): Lancenet em 08 de Julho de 2011 01:28

Quanto é sete mais sete? Quatorze, certo? As vezes não, pode até ser mais. Mas se não é muito mais, não interessa. Pelo menos para o Botafogo, que nesta quinta-feira, sete de julho (7/7), ficou apenas no empate em 1 a 1 com o Atlético-GO. Com o resultado construído pelos gols de Herrera e Anselmo, o Bota parou nos 15 pontos e deixou de assumir a vice-liderança do Brasileirão.
 
Sem problemas, o Glorioso veio a campo com o 4-2-3-1 que tem se destacado neste Brasileirão, com Maicosuel, Elkeson e Everton municiando Herrera na frente. Já o Dragão estava armado no tradicional 4-4-2, com os volantes Agenor e Pituca encarregados de marcar os criadores alvinegros.
 
Como três não é igual a dois, sobrava um meia do time carioca. Logo no início, o camisa 7 sofreu falta pela direita. Elkeson cobrou mal, mas a defesa adversária afastou pior ainda. A bola sobrou para Herrera, que girou bem em cima do marcador e abriu as contas no Engenhão.
 
As principais jogadas da partida aconteciam por aquele lado. Tanto para um time como para o outro. Aos 15 minutos, Thiago Feltri recebeu próximo a linha de fundo e cruzou na medida para Anselmo que, de cabeça, deixou tudo igual no placar.
 
Mas a superioridade numérica de armadores que o Botafogo tinha foi atingida pelo acaso, que subtraiu Everton - lesionado, foi substituído aos 33 minutos. Com o tempo, a inequação na dinâmica do jogo até então dinâmico se tornou uma equação, ou seja, o time goiano passou a ser tão perigoso e a criar tantas oportunidades quanto o carioca.
 
Ao fim de 45 minutos, sete finalizações para o Fogão, quatro para o Dragão, um total de 25 cruzamentos, 20 dribles, 17 faltas e dois cartões amarelos. Um show de números no Engenhão. Já do desempenho das equipes foi bom, mas nem tanto asssim.
 
Atlético-GO superior no segundo tempo
 
Como ninguém queria sair do estádio com saldo negativo ou com apenas um pontinho, o ritmo acelerado da etapa inicial se perpetuou na segunda. Tanto que com menos de cinco minutos, Lucas Zen teve grande oportunidade, mas, desequilibrado, chutou o o que seria o segundo gol do Bota para longe.
 
Aliás, a noite numérica desta quinta, 7/7, deveria ser especial para Maicosuel, camisa 7 do Glorioso. Deveria. O meia parecia sentir o peso da mística em torno do algarismo que carregava nas costas e pouco apareceu. Já Elkeson, como nos últimos jogos, chamou a responsabilidade. E com ela, vieram as faltas do Atlético.
 
Se não apresentava a mesma velocidade do adversário, o Dragão chegava ao ataque com mais qualidade, na base do toque de bola preciso, quase milimétrico. Porém, exagerava na medida do capricho na hora de finalizar. Ou na força. Aos 16, Thiaguinho teve chance incrível, mas resolveu soltar a bomba, que foi desviada milagrosamente por Marcio Azevedo, em cima da linha.
 
Para deixar o time mais ofensivo, Caio Junior sacou Alessandro e colocou o jovem Cidinho para jogar pela direita e deslocou Maicosuel para a esquerda. Já PC Gusmão promoveu a estreia de Adriano Pimenta, no lugar de Thiaguinho, com cãibras. As alterações continuaram, assim como a progressão da pressão alvinegra.
 
Porém, diferentemente da Matemática, a soma de novos fatores não alterou o produto final do jogo - empate em 1 a 1 no Engenhão. Com a igualdade, o Botafogo chega aos 15 pontos, mas fica fora do G4 do Brasileirão. Já o Atlético-GO sai momentamente da zona de rebaixamento da competição.
 
 
 

 

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