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Ex-atacante Joãozinho revela torcida e carinho pelo Vitória: "Clube do meu coração"

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 09 de Junho de 2020 21:22
Foto: Marina Silva / CORREIO

A campanha do acesso do Vitória à Série A, em 2007, ficou marcada na memória dos torcedores. O clube vinha de um acesso da Série C e, de forma consecutiva, conquistou o retorno à elite.

As recordações daquele ano fazem qualquer rubro-negro lembrar de Joãozinho. O atacante foi o maior goleador do Leão na temporada, artilheiro da Série B e principal destaque da equipe.

Hoje, aos 40 anos, Joãozinho relembrou seu ano de glórias no Vitória em entrevista à Equipe dos Galáticos. Inicialmente, ele comentou como foi sua chegada à Toca.

"Saí do Ipatinga, onde consegui o acesso para a Série B, para o Vitória. O Vitória sempre foi atrás do meu futebol, desde o Paulo Carneiro. Quando fui para o Vitória já eram Jorginho Sampaio e Alexi Portela", disse.

Em seguida, exaltou seu desempenho no clube e a dupla de ataque de sucesso ao lado de Índio. "Fiz 35 gols em 2007 e o Índio fez 32 ou 33. Acredito que o Vitória foi o clube que mais fez gols naquela temporada. Isso foi marcante. Fui o jogador que mais jogou pelo Vitória em 2007. Fiz mais jogos até que os goleiros".

O ex-atleta também se declarou ao Rubro-Negro. "O Vitória foi maravilhoso, principalmente o grupo de jogadores e a torcida. A torcida, naquele ano, tinha um dos melhores públicos do país. Tínhamos uma média de 20 mil torcedores por jogo. Está faltando isso hoje, no Vitória. A torcida se associar mais, comparecer mais. O Vitória é o clube do meu coração hoje. Estou torcendo muito para que o Vitória retorne para a Série A. Torcendo para o Paulo Carneiro também e para que o torcedor volte de vez para o Barradão".

Joãozinho ainda lembrou sua boa relação com os funcionários do clube e fez revelações sobre sua relação. "Sempre me dei muito bem com os funcionários do clube. Como a gente vinha ganhava todo mundo no Barradão, eu pegava R$ 100 antes dos jogos e já dava para o roupeiro Luís. Ele pegava um cooler e enchia de cerveja. Quando os jogos acabavam, eu ficava no Barradão com os roupeiros tomando uma cerveja e ouvindo Edson Gomes. Eles ainda porque eu já mandava comprar a cerveja se não sabia nem qual seria o resultado do jogo. Mas, estávamos tão confiantes que já sabíamos que íamos ganhar", contou aos risos.

Já sobre o Bahia, clube que defendeu em 2009, o ex-atacante não guarda boas recordações. "No Bahia eu já estava fora de forma, já não treinava como deveria treinar. Também não fui bem recebido no clube, alguns funcionários não me tratavam bem. Uns me aceitaram, e outros não. Ficou difícil de me adaptar no Bahia".

Por isso, além do Vitória, ele revelou que prefere guardar no coração a boa passagem pelo Santa Cruz. "O que fiz pelo Santa Cruz sou lembrado até hoje. É um clube que também tenho um carinho muito grande. Um dos gols mais bonitos da minha carreira fiz pelo Santa, contra o ABC. Mudou minha vida também. Depois do Vitória, o Santa Cruz foi o clube que mais me marcou".

Joãozinho não esqueceu de lembrar da importância do pai, o também ex-atacante Joãozinho, que fez história no Cruzeiro, a quem fez um agradecimento. "Tudo que fiz no futebol foi meu pai que ensinou. Meu pai foi melhor para mim do que qualquer treinador. Se não fosse meu pai, eu não teria feito o que fiz. Devido a ele fiz gol de tudo quanto é jeito, de esquerda de direita. Meu pai veio dos EUA só para me treinar. Eu vou fazer a mesma coisa com meu filho mais novo, que mora em Feira de Santana. Tenho dois filhos morando em Feira, João Guilherme, o mais novo, e João Paulo, o mais velho".

Por fim, o ex-jogador revelou que atualmente reside nos EUA, onde segue trabalhando com o futebol, como treinador de crianças. "Atualmente moro na Flórida, nos Estados Unidos. Estou estudando o inglês e treinando algumas crianças, tanto garotinhos como garotinhas. Aqui, inclusive, as meninas gostam mais de futebol do que os meninos. Os meninos, aqui, preferem o futebol americano, basquete. Nas casas sempre têm aquelas áreas de grama. Eu vou na casa de cada criança e as treino. Após a pandemia, pretendo ir para Boston, onde mora o meu pai, para ficar com ele", encerrou.
 


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