Mano sai em defesa de Elias e Rodriguinho, e lamenta quantidade de gols sofridos pelo Bahia
Por Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline)
Publicado em 09/12/2020, às 22h48Após a derrota para o Defensa y Justicia, no jogo de ida das quartas de final da Sul-Americana, na Arena Fonte Nova, Mano Menezes lamentou o resultado negativo, que deixou o Tricolor em desvantagem na busca pela classificação. O técnico admitiu que a equipe teve dificuldades em campo.
"O Bahia encontrou dificuldades nos primeiros minutos. Não entrou como se deve entrar em um jogo decisivo em termos de atenção. Fizemos tudo como fazemos, mas os jogos são diferentes. Até criamos oportunidades pra empatar e virar. Agora temos que responder na próxima quarta-feira, como eles fizeram aqui", disse.
Questionado pela entrada de Elias, o treinador defendeu sua opção pelo meia. "Quando fomos ao intervalo, estávamos sofrendo uma marcação forte no meio campo. Não estávamos conseguindo passar dessa marcação para que a equipe chegasse com mais qualidade na frente. Ronaldo não tinha condição, quase, de jogar. Alguns sofrem mais e outros menos com a Covid. A gente entendeu que para a função que queríamos naquele momento, Elias era o jogador mais adequado para entrar".
Ele também negou que a equipe tenha perdido intensidade com as entradas de Elias e Rodriguinho. "Não acho que o Bahia perdeu intensidade no segundo tempo. Um jogo de Sul-Americana é intenso o tempo inteiro. A diferença é que o adversário, estando à frente (do placar), propõe um jogo de menos intensidade, breca mais o jogo. Tivemos problemas que teríamos com qualquer formação. Não adianta direcionar".
Já sobre a fragilidade da defesa, que havia melhorado de rendimento, mas voltou a levar muitos gols, o comandante preferiu dividir a responsabilidade com todo o time. "Uma situação que me incomoda muito, pois a gente toma gol com facilidade. Mas, não acho que seja só um problema de defesa. A última linha toma gol quando a equipe perde bola na frente, quando não pode perder, na hora da construção ofensiva, quando o time está mais aberto. A bola boba custa caro quando o nível do adversário é alto. Nossa defesa precisa melhorar, mas precisamos nos manter organizado para construir o jogo. Uma equipe quando se desorganiza para construir, fica difícil defender. O Bahia não está maduro o suficiente para construir, aí se abre, se desorganiza".
Por fim, Mano comentou sobre a situação perigosa do Bahia no Brasileirão, ainda ameaçado de rebaixamento e com uma sequência de jogos contra Palmeiras, Flamengo, Internacional e Grêmio pela frente. "Uma sequênciazinha cabeluda, mas temos que ter respostas fortes exatamente nessas horas, para mostrar que podemos fazer melhor".
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