De volta ao Botafogo, que lhe deu mais uma chance apesar do complicado histórico de confusões dentro e fora de campo, o atacante Jobson admitiu que os atos de indisciplina que culminaram com seu afastamento do Bahia foram praticados como forma de represália.

"Fui para o Bahia, comecei bem, mas a minha cabeça ficava ansiosa com o meu julgamento. Tive uns problemas de pagamento com a diretoria e quis fazer justiça com as próprias mãos, no sentido de tomar uma atitude. Então, não ia treinar, comecei a fazer coisas erradas e sei que prejudiquei a mim mesmo. Tenho consciência disso", declarou o atacante, ao globoesporte.com.

Jobson prometeu que daqui pra frente tudo vai ser diferente. "Quero mostrar isso ao torcedor, agradecer quem está apoiando. Procurei um tratamento para me curar, e o Botafogo me forneceu. Estou feliz, teve esse elogio do Oswaldo. Só tenho que fazer minha parte fora de campo", declarou o jogador, que cumpre até março a suspensão por doping pelo uso de crack.

Jobson recusa o rótulo de dependente químico, mas admitiu que exagere no uso do álcool. "O álcool é normal. Qualquer um sai do serviço e bebe. Comigo é diferente. Eu exagerava. Agora, quero mudanças na minha vida e vou eliminar muitas coisas para que elas aconteçam", declarou.