O goleiro Renê, do Bahia, tem um dia decisivo nesta quinta-feira. O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidirá se diminui ou mantém a pena de um ano aplicada ao arqueiro, após ter sido flagrado em exame antidoping.

O fato se deu na partida contra a Portuguesa, em agosto de 2010, jogo em que o Bahia garantiu o acesso à primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

O pedido da redução da pena foi feito pelo Bahia. Caso o STJD rejeite a solicitação, Renê terá mais três meses de punição, que se encerra em setembro. Já se o pedido for atendido, o Bahia pode assinar contrato com o goleiro até o fim de 2011.

O atleta foi pego no exame antidoping por uso da substância furosemida, diurético presente em remédio que controla também a pressão. O jogador tomava o medicamento havia oito anos. A Agência Mundial Antidopagem inclui a furosemida na sua lista de substâncias proibidas, pois, segundo a entidade, o composto pode ser utilizado para esconder o consumo de outras substâncias dopantes.

Renê voltou a treinar no Bahia no início de maio, após pedido feito ao diretor de futebol, Paulo Angioni. O chefe atendeu a solicitação, e um dos responsáveis pelo acesso do clube à elite do futebol nacional começou a treinar com os demais jogadores.