A última semana foi cheia para a Portuguesa. A Lusa perdeu dois mandos de campo e ainda foi multada em R$ 20 mil por confusões no jogo contra o Vasco na terça-feira, dia 8 de setembro. Na última sexta-feira, dia 11, o clube perdeu mais três mandos e ainda foi multado em R$ 64 mil, após denúncias de atraso e desordens no Canindé, no jogo contra o Vila Nova. E o departamento jurídico tem pressa de reaver toda essa situação. Como primeiro passo, o advogado do clube, Osvaldo Sestário, recorreu da decisão da Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), referente ao jogo contra o Vasco.

Sendo assim, o caso volta ao tribunal para ser julgado em segunda instância pelo Pleno, mas ainda não tem data marcada para acontecer. A Portuguesa alega em seu recurso que não houve nenhum relato do ocorrido na súmula do jogo. Além disso, diz que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não soube dizer se o clube deverá jogar no dia 15 de setembro a 100km de distancia da sua praça de desporto.

O Departamento jurídico do clube demonstrou perplexidade com o fato de o clube ser primário, ou seja, ter a sua ficha limpa no tribunal, e ter levado a pena acima da mínima.

A Lusa foi acusada de "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto", segundo o artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê como pena a perda de um a dez mandos de campo, além de multa de R$ 10 mil a R$ 200 mil. A denúncia foi formulada porque o time carioca entrou com uma queixa no STJD alegando que o atacante Robinho e o supervisor Daniel Freitas foram agredidos quando estavam indo para o local reservado ao clube visitante.