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Mano explica opção por Jadson e Clayson e diz que irá avaliar o time antes de solicitar reforços

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 13 de Setembro de 2020 21:35
Foto: Felipe Oliveira/ECB

O Bahia apresentou um futebol previsível e apático na estreia do técnico Mano Menezes sob o comando da equipe. Como consequência, a equipe saiu derrotada por 1 a 0 para o Atlético-GO, na noite deste domingo, no estádio de Pituaçu, em Salvador. Durante entrevista coletiva, o técnico Tricolor explicou a nova oportunidade que deu aClayson e Jadson. 

"As mudanças numa sucessão de jogos como essa que todas as equipes estão tendo, elas vão acontecer. Nós iniciamos o jogo com tripé no meio-campo, com Jadson um pouquinho mais à frente de Ronaldo, quase lado a lado com Rodriguinho. Para deixar as jogadas no flanco para Élber e Clayson. A equipe encontrou alguns caminhos com essa formação. Bahia já havia jogado muitos jogos assim. Características dos jogadores diferentes, mas disposição tática muito semelhante. Acho que Jadson fez duas ou três passagens boas pela direita. Mas estamos numa fase que nossas escolhas, talvez pela pressão, pelo momento, não estão boas. Poderíamos ter escolhido melhor o penúltimo passe. Depois, na última parte do primeiro tempo, o Atlético-GO cresceu, nos criou um pouco de dificuldade em cima da linha de um volante só. Tivemos que baixar Jadson para a linha para não ficar com inferioridade numérica em um setor que nos criava problema. Assim foi uma jogada, duas jogadas e na terceira a falta. E a infelicidade da falta, que tem a ver um pouco com o momento. Mas não tínhamos ilusão sobre o jogo. Eu vi o Atlético-GO jogar com o Vasco da Gama, depois o jogo que jogamos contra o Grêmio. A equipe está mais encaixada que a nossa. Não acho que foi por essa alteração tática ou outra ou pela escolha de jogadores. Temos o hábito de achar que sempre aqueles que estão fora pode ser a solução. Mas não é isso", e completou:

"Temos que melhorar como equipe. Estamos em dificuldade, como outras equipes também vão atravessar. Agora com trabalho, mais tempo para treinar. Afinal de contas, fizemos um treinamento de 45 minutos com a equipe que jogou. Não mais que isso porque os jogadores precisam estar mais voltados para recuperação. A saída de bola tivemos dificuldade porque o Atlético-GO nos pressionou alto e voltamos muito a bola para os nossos zagueiros. Acho que quando a bola chega na linha de volantes, a sequência natural para frente da jogada para que ela saia com mais qualidade. A equipe melhorou um pouco a sua exposição defensiva, não sofreu tanto defensivamente como em outros jogos, mas temos que chegar no equilíbrio, esse famoso equilíbrio que é ter segurança e capacidade ofensiva para construir resultados positivos". 

Pro fim, falou sobre a necessidade de reforços. Segundo o treinador, a situação já foi discutida com a diretoria, mas salientou que quer observar o time até o jogo contra o Corinthians, marcado para a próxima quarta-feira, em São Paulo.

"Quando a direção do Bahia e eu estávamos ajustando o contrato, o presidente se predispôs, como diretoria do Bahia, para que a gente analisasse as questões de reforços. Essa é uma é uma ideia que vem se desenvolvendo e analisando. Eu disse a ele que gostaria de pelo menos ver os jogadores um pouco mais. Nosso limite que estabelecemos é o jogo contra o Corinthians. Depois disso teremos uma parada de dez dias. Existe essa ideia, mas temos que saber onde vamos atacar, com quem vamos contar, os setores que precisamos encontrar soluções que não estejam aqui. Essas discussões são sempre melhores de fazer de forma interna. Não vamos expor atleta".


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