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Ídolo do Vitória, Ramon lembra passagens marcantes pelo clube

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 16 de Abril de 2020 21:32
Foto: Galáticos Online / Arquivo

Ao ouvirem o nome Ramon Menezes Hubner, alguns torcedores do Vitória podem não saber, ou se lembrar, de quem se trata. Mas, basta citar a alcunha "Reizinho da Toca" que os torcedores saberão que se trata de um dos maiores ídolos da história do clube.

Ramon Menezes marcou história com a camisa Rubro-Negra. Foi um dos poucos jogadores que conseguiu ter sucesso em duas passagens diferentes pelo Leão.

Nesta quinta-feira (16), o ex-jogador foi entrevistado pela Equipe dos Galáticos, na Itapoan FM, e lembrou da suas passagens pelo futebol baiano. O que muitos não sabem, porém, é que seu primeiro clube no estado foi o rival Bahia.

"Tive duas passagens pelo Bahia. Em 92, cheguei para jogar o campeonato baiano. Depois, voltei em 1993 e disputei o Brasileiro. Tive o privilégio de jogar com grandes jogadores, que marcaram no cenário nacional, como Marcelo Ramos, Uéslei, Paulo Rodrigues, o goleiro. Foi uma experiência fantástica. Um time de massa, que tenho um respeito muito grande", disse.

Em seguida, o ex-meia relembrou o sucesso na primeira passagem no Vitória, entre 1994 e 1995. "No Vitória foi completamente diferente. No Bahia eu não tive tempo, já no Vitória eu tive tempo pra trabalhar. Cheguei naquela negociação do Dida e recebi um carinho muito grande da torcida. Logo na estreia, marquei três gols num amistoso e já ficou aquela sensação de que eu teria sucesso. Convivi com pessoas muito importantes também, como o Paulo Carneiro, que me deu tranquilidade para jogar futebol. Naquela passagem, em 93 jogos com a camisa do Vitória, consegui fazer 53 gols. Foi uma marca importante na minha carreira. Um clube que gosto e tenho um carinho e respeito enormes".

O Reizinho também comentou sobre a segunda passagem no Rubro-Negro, entre 2008 e 2010. "Depois, tive a oportunidade de retornar mais experiente, tendo vivido muitos momentos na carreira, e ainda assim pude contribuir e ver a performance de muitos jogadores oriundos da base, como Marquinhos, Willians, Elkeson, que é um amigo meu e está arrebentando na China. São recordações que guardo com muito carinho".

Ele ainda apontou os clássicos Ba-Vis como os jogos que mais importantes em sua trajetória na Toca. "Minha passagem pelo Vitória foi muito marcada por esses jogos. A torcida ia para esses jogos, contra o Bahia, com a certeza de que eu iria marcar gols. Então, esses jogos contra o Bahia me marcaram muito aí no Vitória".

Já sobre o carinho da torcida rubro-negra, Ramon agradeceu por ser lembrado até hoje como um dos melhores jogadores da história do clube em recentes pesquisas de opiniões. "Isso é fruto de trabalho. O reconhecimento é muito importante. Fico muito feliz com essas pesquisas e as mensagens que tenho recebido de torcedores do Vitória. Isso é fruto de trabalho e profissionalismo. Sempre tive uma conduta muito profissional e, desde cedo, assumi a responsabilidade de não transferir responsabilidade. Pode ter certeza que o Vitória faz parte deste momento, do meu crescimento".

Mas, apesar de toda a lembrança, o ex-jogador não deixou de comentou o atual momento da sua carreira. Aos 47 anos, após experiências em clubes como Joinville, Anápolis-GO e Tombense-MG, e um período como auxiliar técnico do Vasco da Gama, ele foi efetivado como técnico do Cruzmaltino.

"Estou muito feliz com essa minha efetivação no Vasco, lógico que sabendo do momento difícil que a gente passa, mas torcendo para que tudo isso passe e a gente volte à normalidade o quanto antes. Estou muito feliz pela oportunidade.  Estou no clube a bastante tempo, conheço o clube, as características. Esse conhecimento me ajudou muito e ainda carrego comigo uma bagagem de 30 anos no futebol. Nos últimos seis anos, depois que parei de jogar, estudei muito, fiz diversos cursos. A soma disso tudo me dá confiança. Estou com vontade e tenho certeza de que vai dar certo", destacou.

O novo treinador do time carioca ainda revelou em quem se espelha para ter sucesso no clube da Colina. "Sempre fui um cara muito observador. Sempre tive várias referências. Trabalhei, com técnicos como Parreira, Evaristo, Geninho. Hoje vou voltar a trabalhar com o Lopes (Antônio), que vai ser meu coordenador e foi o treinador que mais trabalhei na carreira, como atleta. Mas, quem me marcou mais foi o Ênio Andrade, o técnico que me deu a primeira oportunidade como profissional. Ele sabia toda a escalação e características dos jogadores adversários. Você via que ele estava à frente do tempo. Na parte tática, ele já tinha muito do que estamos usando hoje. O segundo que mais me marcou foi o Lopes", concluiu.


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