O presidente do Conselho Deliberativo do Esporte Clube Bahia, Leonardo Martinez, deixou clara sua opinião sobre o conflito que o clube tem com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O mesmo bloqueou R$ 8 milhões dos cofres do Tricolor pelo não pagamento de um acordo trabalhista.

Com atraso nos pagamentos mensais do ''acordão'' feito, o Esquadrão havia justificado que, por conta da pandemia, as receitas do clube diminuiram e, com isso, uma audiência deveria ter sido realizada para reajustar o valor cobrado, conforme previsto em contrato.

Entretanto, o argumento não foi aceito e o valor bloqueado foi referente à dívida dos meses em que não houve pagamento por parte do Bahia. Em entrevista ao canal Info Bahêa, no Youtube, Leonardo Martinez fez uma declaração sobre o ocorrido e ainda cobrou mais comunicação por parte da Diretoria, já que descobriu o problema através da mídia.

''Me soa estranho, o fato do Bahia deixar de efetuar os depósitos do acordão com base em petições que foram apresentadas, porque me parece que essa é a primeira justificativa da Diretoria Executiva que consta no contrato, no acordo que foi firmado entre Bahia e Colégio de Credores que, havendo perda de receita, deveria ter uma audiência para que fosse repactuado um novo valor. Isso é verdade, consta sim no acordo que foi homologado e, vocês sabem, eu sou advogado, posso dizer com propriedade, quando existe um acordo que é homologado pela justiça esse acordo tem força de sentença, então trata-se de uma decisão judicial esse acordo a partir do momento que o Bahia, cumprindo a sua parte, informou que houve queda de receita e pede que seja repactuado o valor'', explicou.

''É óbvio que nós esperamos que aconteça uma audiência para que seja cumprida essa parte do acordo e o novo valor seja repactuado, mas, como eu já disse, de forma rasa, eu não concordo com esse argumento de que a petição é motivo para suspender os pagamentos. Seria mais prudente no mínimo depositar o valor que o Bahia achasse possível de pagamento'', completou.

CONFIRA ABAIXO A DECLARAÇÃO COMPLETA AO CANAL INFO BAHÊA: