O treinador do Bahia, Dado Cavalcanti, concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (16). Ele aproveitou para falar sobre as saídas de Juninho e Thaciano, além de avaliar a chegada do argentino Lucas Mugni, que estava na Turquia. 

Peguntado sobre a motivação do elenco, ele foi enfático em afirmar que isso não é problema. Por outro lado, o treinador ressaltou que as constantes mudanças (saídas e chegadas de jogadores) atrapalham o sistema de jogo implementados.

"O problema não é a motivação. A motivação de disputar um Brasileiro, de figurar nas primeiras colocações, é uma motivação que qualquer profissional tem. As saídas e chegadas atrapalham a dinâmica de uma ideia de jogo que vinha sendo repetida, mas não implica em motivação".

Dado ainda falou sobre a chegada do meio-campista Lucas Mugni, argentino que teve passagem recente pelo Sport-PE e que estava na Turquia.

"Ele é um meio-campista que tem o poder de exercer várias funções no setor de meio-campo. É um jogador que já fez funções de lado de campo, já foi o meia clássico. Hoje, visualizo ele sendo um médio, um jogador voluntarioso, que contribui ao setor de meio, que possui uma dinâmica interessante, que tem uma qualidade de achar passes, de contribuir com a construção do jogo, o poder de chegar de trás. Isso pode trazer alguns benefícios na sequência do campeonato", falou.

Por fim, o treinado não deixou de criticar a posição do STJD em aumentar as penas dos atletas que participaram da confusão na final da Copa do Nordeste.

"É absurdo. É fora de qualquer precedente um visitante ser punido com perda de mando de campo. É coisa que nunca aconteceu na vida. Para surpresa de todo mundo, o Bahia conseguiu ser punido sendo visitante. Ainda mais argumentação que foi dada, de invasão de campo. Não houve invasão de campo de ninguém. A entrada de Nino se deu pelo portão de entrada, que todos estavam credenciados e estávamos entrando em campo para receber a medalha de campeão. É absurdo o Bahia ter perdido um mando de campo. Nem quero entrar no juízo da questão de punições individuais dos atletas", concluiu.