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STJD vai julgar expulsões de Guarani x Bahia

Autor(a): Fonte: Justiça Desportiva em 16 de Agosto de 2009 20:25

 A partida entre Guarani e Bahia (2 x 1), no último sábado, dia 15 de agosto, pela Série B do Brasileirão, no Brinco de Ouro, terminou de forma polêmica - inclusive com gol do Tricolor, aos 42 minutos, mal anulado pela arbitragem -, e terá, sem dúvida, uma "prorrogação" no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). 
 
Isso porque os três jogadores expulsos na ocasião – Adriano Gabiru e Ricardo Xavier, do Guarani, e Leandro, do Bahia – serão denunciados e levados a julgamento. Pior para o Bugre, que terá de defender seus atletas de entradas mais duras no jogo.
 
A situação mais complicada é a de Ricardo Xavier. O árbitro o expulsou de campo, com o cartão vermelho direto, após ver cotovelada em Nem. Dessa forma, a descrição na súmula pode acabar gerando denúncia de agressão física por parte do atleta do Guarani, conforme o artigo 253 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que estipula suspensão de 120 a 540 dias.
 
Antes disso, Adriano Gabiru já havia deixado o campo, também no segundo tempo, por atingir Juninho com um carrinho. A Procuradoria do STJD age de forma muito clara quando a expulsão se dá por carrinho, efetivando denúncia por prática de jogada violenta, artigo 254 do CBJD, cuja suspensão pode variar de duas a seis partidas. O atacante também foi expulso de forma direta.
 
Já Leandro, do Bahia, foi para o chuveiro mais cedo aos 30 minutos do segundo tempo. O jogador fez pênalti em Glauber e, na sequência, recebeu o vermelho por reclamar acintosamente da marcação. Assim, o atleta tricolor pode ser denunciado por reclamação, conforme previsto no artigo 251 do CBJD, que determina suspensão de uma a quatro partidas.
 
Além de reclamar da invalidação de seu segundo gol, aos 42 minutos do segunto tempo, o Bahia criticou a marcação do primeiro pênalti para o Guarani, em lance bastante duvidoso.
 
Todos os jogadores que são expulsos nas Série A, B, C e D recebem denúncia do STJD e precisam se retratar em julgamento.

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