Autor de treze assistências e autor de seis gols na temporada 2012, o meia Gabriel passou de “mais um” no elenco do Bahia à jogador indispensável no esquema tático do treinador Paulo Roberto Falcão.

 

Em entrevista a ESPN o jogador comentou que não tinha mais esperanças de se tornar jogador de futebol, pois são raros os atletas que conseguem um clube com idade avançada para iniciar na profissão. “Não tinha mais perspectiva por ter 19 anos. Falta de oportunidade por eu ser magro e as pessoas não acreditavam muito”, disse.

 

Mesmo sem ter base, Gabriel afirma que o fato de jogar na várzea lhe deu uma maior experiência. “Aprendi a apanhar, aqui tem muita porrada nos campeonatos, algumas desleais outras na maldade mesmo, não tem câmera, então você aprende. Quem joga na várzea joga em qualquer lugar”, comentou.

 

Neto de Flávio, campeão da Taça Brasil de 1959, Gabriel reconhece que o parentesco aumenta a responsabilidade. “Isso é bom, me ajuda, o pessoal me vê como neto de um campeão, a responsabilidade aumenta, mas estou acostumado com isso já”, concluiu.

 

Gabriel estará em campo nesta quinta-feira (19) na partida decisiva do Bahia contra o Remo, válida pela segunda fase da Copa do Brasil.