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Joel Santana relembra título baiano de 1994 e fala: "Raudinei fez algo lindo"

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 18 de Abril de 2020 08:00
Foto: Divulgação

A equipe dos Galáticos dessa vez entrevistou Joel Santana que fez história na Bahia. Bem humorado ele ficou bem à vontade e como de costume, contou suas histórias.

Quando se fala em Joel Santana, muitos ligam logo à sua última passagem pelo Bahia ou pelas propagandas engraçadas, mas o "Papai Joel" ganhou títulos por onde passou, fazendo história no Bahia e no Vitória e nos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro. Com um currículo gigante, grandes clubes treinados, passou pela seleção da África do Sul e em 50 anos de futebol ele tem muitas histórias para contar.

Atualmente ele tem um canal no YouTube onde entrevista várias celebridades, não somente no mundo da bola (Clique aqui e seja redirecionado para o Canal do Joel). 

Sua história no estado da Bahia começou em 1994, quando foi o comandante do título Baiano daquele ano que se eternizou na mente e nos corações do torcedor tricolor com o gol de Raudinei.

"A passagem em 1994 foi algo que aconteceu muito rápido. Eu tava no Rio e sem clube, quando recebi uma ligação do pessoal do Bahia, e foi o Paulo Maracajá. Nós tivemos uma trabalho muito difícil mas que no final deu tudo certo. Cheguei na quarta-feira, e na quinta já treinamos. No final de semana já jogamos contra o Vitória, que era o líder e tomamos uma goleada. Com isso, nós precisávamos nos reformular e trouxemos muitos jogadores para transformar o time, daí nós surpreendemos durante o Campeonato Baiano, chegamos na final e aconteceu aquela coisa maravilhosa que foi o gol de Raudinei", comentou.

Ao ser perguntado sobre a quantidade de títulos que ele conquistou na carreira, com o conhecido bom humor ele respondeu e falou que precisaria procurar no Google porque a quantidade é muito grande.

"Na Bahia ganhei pelo Bahia e pelo Vitória, no Rio ganhei pelos quatro grandes. É difícil contar a quantidade de títulos que tenho, é tanta história que a gente se perde no tempo,só eu olhando no Google para saber", disse.

Mostrando acompanhar o futebol baiano até hoje, ele se alegra ao falar do momento em que o Esquadrão de Aço se encontra e vê o clube podendo alcançar grandes coisas.

"Eu acompanho o futebol baiano até hoje, gosto dos dois times. Desde aquela época (2013) o Bahia já começava a ter mais investimento e fico feliz de ver como o clube está e o Bahia pode ir muito longe".

Conhecido por sua companheira de todas as horas, a prancheta, ele explica que não tinha nenhuma superstição e que os "segredos" eram sua anotações dos treinos da semana que antecedia o jogo.

"O segredo da prancheta é algo que me acompanhou durante minha carreira. Eu tinha mania de anotar tudo e aquilo que eu fazia nos treinos, eu levava para o jogo, eu tinha tudo anotado ali. Desde o trabalho físico até o tático", explicou.

Sério, papai Joel reclama da falta de identidade do futebol brasileiro atual e exclama e que o brasileiro tem que voltar a origem, a rua.

"O grande problema que o futebol brasileiro atravessa é querer imitar o europeu. O jogador brasileiro hoje parece um robô, não dribla, não cria. Você não vê mais um grande domínio, uma finta, uma ousadia, o futebol ficou 'robôrizado'. O jogador nasceu na pelada e não na escolinha, aquilo é só para complementar. Deixa os meninos jogarem. Eu não sou contra a tática, mas eu gosto do futebol arte".

Lembrando da época no Vitória, ele mostra como se encantou com o saudoso Alan Delon e lembra que quem o levou para a Toca do Leão foi Paulo Carneiro.

"Paulo Carneiro me levou pro Vitória e eu não me lembro de perder no Barradão, se perdi, perdi pouco. Era pra eu passar um ano e passei quase três. Aquele time que tinha Alan Delon era um timaço, sinto saudades. Sempre fui muito bem tratado na Bahia", disse.

Por fim, ele se mostra orgulhoso das propagandas que tem feito e diz não entender porque foi mal visto pelos seus trabalhos fora do futebol.    

"Não sei se as propagandas me afastaram do futebol, o que sei é que algumas pessoas não conseguiram entender o que eu estava fazendo. Fiz propaganda de tudo o que é coisa e poderia levar a mídia para os clubes, mas muitos não entenderam. Estou sempre sendo contratado para fazer algo na TV e acho muito legal", concluiu.


 


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