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"A torcida do Bahia vai ser sempre a número um do Brasil", afirma Claudir, campeão em 88

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 19 de Maio de 2020 22:08
Foto: Reprodução

Em entrevista exclusiva à equipe dos Galáticos, o ídolo tricolor, Claudir, relembrou momentos marcantes no Bahia e falou sobre seu amor ao futebol e pelo Bahia.

Antes de chegar ao Esquadrão, Claudir já demonstrava todo talento atuando no interior do estado. Estava sempre entre os melhores zagueiros do Campeonato Baiano e no Tricolor não foi diferente, conquistou títulos e mesmo lutando contra as contusões, foi muito importante em 1988.

"Ganhamos o Campeonato Baiano em cima do Vitória, e depois acabei machucando e ficando muito tempo fora. Mas Deus me abençoou e voltei nas fases decisivas do Campeonato Brasileiro". 

Mesmo tendo dificuldades na chegada, sempre batalhou e conseguiu ser titular.

"Cheguei em 1986 no Bahia, era do Serrano. Na época, tive poucas oportunidades no time, no primeiro semestre, mas era um time fantástico. No Brasileiro eu ganhei a titularidade e não saí mais", continuou relembrando os momentos de dificuldade por conta das lesões:

"Sempre fui altamente profissional. Eu ficava até de madrugada no clube, fazendo tratamento e todo esforço que fiz valeu a pena".

Perguntado sobre as dificuldades que o jogador de futebol passava décadas atrás, Claudir foi firme ao falar: "Infelizmente, na década de 1980 os jogadores eram tidos como escravos. Se o professor não fosse titular da equipe, sofria muito para renovar. Graças a Deus, os contratos que eu fiz nos clubes eram sempre progressivos".

Desde à infância apaixonado pela bola, o ex-zagueiro afirma que jogava futebol por amor, o dinheiro acabou sendo consequência.

"Entrei no futebol por amor, o fator financeiro nunca foi colocado em primeiro lugar. Eu sou muito feliz por ter honrado cada camisa que vesti. E para a minha felicidade, os títulos que ganhei com o Bahia, principalmente o Brasileiro que ficou eternizado, me fazem dizer que o Esquadrão é o maior clube do Nordeste".

Bem humorado, brinca com a situação do Vitória da Conquista, que viu passar bem perto a taça de campeão em 2015, quando venceu o Bahia por 3 a 0 no jogo de ida da final, mas na volta perdeu por 6 a 0 e amargou o vice-campeonato.

"Costumo falar ao pessoal daqui que se o Conquista tivesse enfrentado o Vitória, teria sido campeão. Infelizmente pegou o Bahia na final e aí é diferente", disse brincando.

Ainda lembrou com carinho do ex-presidente Paulo Maracajá, e apesar de se queixar da falta de zelo que ele tinha com os jogadores, Claudir não deixa de ressaltar o bem que o cartola fez ao clube.

"O pecado de Paulo Maracajá era não valorizar o atleta. Eu tenho muito carinho por ele, mas ele poderia ter valorizado mais os atletas na hora de renovar os contratos. Mas não deixo de falar que ele foi um mestre para mim, e ótimo para o clube".

Por fim, fez questão de afirmar que o Bahia tem a melhor torcida do Brasil e, com respeito, desafia os torcedores de qualquer outro clube a tentar repetir feito dos tricolores.

"A torcida do Bahia vai ser sempre a número um do Brasil. Quero ver algum time do país conseguir colocar mais de 90 mil pessoas numa quinta rodada do Campeonato Brasileiro".

                                               


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