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Bellintani diz que MP possibilita criação de blocos de clubes para negociar transmissão de jogos

Autor(a): Redação Galáticos Online em 19 de Junho de 2020 14:30
Foto: Felipe Oliveira/ECB

O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, voltou a se posicionar a favor sobre a Medida Provisória assinada nesta quinta-feira pelo governo federal, que muda radicalmente os direitos de transmissão de futebol no Brasil. Com a nova MP, os clubes passam a ter o direito de arena nos jogos como mandantes, ou seja, poderão negociar a transmissão sem o aval do visitante.

Por meio de sua conta oficial no Twitter, o mantarário Tricolor detalhou que a nova mudança impulsiona a formação de acordos entre clubes para conseguir melhores contratos.  

"Sem a ideal união de 20 clubes (quem sabe um dia), a MP traz um modelo que estimula muito a formação de blocos parciais, consórcios de clubes, etc. Pode ser um começo da cultura de união, que até então não estava fortalecida. Antes da MP, se dez clubes se unissem em bloco, poderiam vender 90 jogos do Brasileirão (do total de 380). Mesmo sendo 50% dos clubes, só detém menos de 25% dos jogos. Os outros jogos desses clubes desaparecem do mercado, viram pó. Clube ganha menos e o torcedor é prejudicado. Com a MP, esses dez clubes passariam a vender 190 jogos, mais que dobrando a quantidade de jogos a serem comercializados. O produto, portanto, valerá mais, e o torcedor é diretamente beneficiado com isso", disse. 

Ainda de acordo com Bellintani, a mesma estratégia seria aplicada na negociação para ter os jogos na TV aberta. 

"Se, por exemplo, Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Vasco, etc fecham com a Globo, a única saída para o Bahia na TV Aberta é fechar com a Globo. Porque se o Bahia não tiver esses jogos a TV aberta vale muito pouco. Com a MP, a TV aberta do Bahia ganha mais força. Temos como vender nossos jogos contra Flamengo, Corinthians, Vasco e Palmeiras. Mais uma vez, a formação de blocos será importante. Bahia sozinho não terá muitos caminhos".

Por fim, o presidente do Bahia comentou sobre a remuneração do pay-per-view (PPV) e informou que o Bahia já chegou a receber R$ 20 milhões por ano pela transmissão das partidas, mas atualmente essa receita caiu para menos de R$ 10 milhões. 

"É um produto em declínio. É uma forte tendência que clubes possam criar suas próprias plataformas de streaming. O valor pago ao Bahia pelo PPV é baixo o suficiente para que seja melhor termos a nossa própria transmissão, até mesmo fazendo consórcio com plataformas de outros clubes ou, quem sabe, uma plataforma única para dez, doze clubes", projetou.


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