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Onze seleções que vão à Copa têm técnicos estrangeiros

Autor(a): Da Redação em 21 de Novembro de 2009 14:37

Das 32 seleções que disputarão a Copa do Mundo do ano que vem, onze terão - salvo alguma demissão de última hora - técnicos estrangeiros na África do Sul. Apesar de representar pouco mais de um terço do total de equipes, o número é menor do que o de treinadores que comandaram seleções de outros países em 2006, no Mundial da Alemanha - o recorde de 15.

Atuando em seu próprio continente, são as representantes africanas que terão mais estrangeiros no banco. Das seis seleções classificadas, apenas Argélia e Nigéria fazem apostas caseiras. O caso de Camarões, que ficou de fora da última Copa, mas estará presente na próxima edição, é o que mais chama a atenção. Desde seu segundo Mundial, em 1990, os Leões Indomáveis nunca tiveram um treinador compatriota. O nome da vez é o francês Paul Le Guen, ex-comandante de Lyon, Glasgow Rangers e Paris Saint-Germain.

A Bósnia, que não disputará a Copa por ter perdido na respescagem das Eliminatórias Europeias para Portugal, não deixará de marcar presença na competição, graças a Vahid Halilhodzic, técnico da Costa do Marfim, do atacante Didier Drogba. Outra representante báltica, a Sérvia levará sua seleção, mas também contará com um treinador em uma seleção africana - Milovan Rajevac, que tem no currículo uma passagem pelo Estrela Vermelha, comandará Gana.

Já a África do Sul tem uma relação à parte com técnicos brasileiros. Carlos Alberto Parreira, que deixou a seleção pentacampeã mundial após o fracasso na tentativa de conquistar o hexa, na Alemanha, assumiu o comando da África do Sul. Problemas pessoais levaram o treinador a deixar os Bafana Bafana em 2008, e seu sucessor no cargo foi outro brasileiro - Joel Santana. Famoso por sua prancheta, na qual desenha as táticas que adota, Joel foi demitido neste ano, e Parreira reassumiu o posto.

Acostumado a exportar técnicos, o futebol europeu também passou a ver cada vez mais contratações de estrangeiros por seleções locais, como a da Inglaterra. Primeiro com o sueco Sven Goran Eriksson (técnico em 2002 e 2006), e agora com o italiano Fabio Capello. A Grécia, que participará de uma Copa pela segunda vez (a outra foi em 1994), tem como treinador o alemão Otto Rehhagel, enquanto outro germânico, Ottmar Hitzfeld, comandará a Suíça.

Nas Américas, a solução de algumas seleções classificadas foi contratar estrangeiros que falam a mesma língua dos jogadores, como é o caso do colombiano Reinaldo Rueda, que vai dirigir Honduras, e dos argentinos Marcelo Bielsa e Gerardo Martino, responsáveis por tentar boas campanhas no torneio com Chile e Paraguai, respectivamente.

Por fim, a Austrália, que havia experimentado Guus Hiddink como treinador em 2006, voltará a um Mundial com outro holandês no comando, Pim Verbeek. Com cinco Copas no currículo, o grande ausente no torneio será, mais uma vez, o sérvio Bora Milutinovic. Atual técnico do Iraque, que não se classificou, ele terá seu recorde de participações igualado por Parreira na África do Sul.

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