Bater o Corinthians no Pacaembu não é tarefa fácil para ninguém. Para o Náutico, vice-lanterna do Campeonato Brasileiro, com um jogador a menos em campo, então, pode parecer uma missão impossível. Mas não foi o que se viu sábado, no Pacaembu.

Apesar de ter perdido o artilheiro Bruno Mineiro, expulso após cometer falta violenta, e ficar atrás no marcador até os 40 minutos da etapa final, o Alvirrubro mostrou força e, com Carlinhos Bala e Aírton, este cobrando pênalti após muita polêmica, virou novamente o placar e ganhou sobrevida na Série A.

Para o técnico Geninho, apesar de a matemática seguir jogando contra, sonhar com a permanência na elite para 2010 não é proibido. "O Náutico jogava por um só resultado para manter as chances, que são pequenas. Era tudo ou nada. Ganhamos e estamos vivos. Agora é torcer contra os outros", discursou.

Se o Botafogo perder para o São Paulo neste domingo e aumentar ainda mais a possibilidade de o Náutico se salvar, Geninho já sabe o que pedirá aos seus atletas nas duas rodadas finais: empenho redobrado, a começar pelo duelo direto contra o Santo André.

"O resultado foi fundamental para continuarmos sonhando. Temos que aproveitar a luz no fim do túnel e mantermos a pegada e a crença de que podemos buscar os resultados, pois, se não jogarmos acima de 100%, não teremos chances de escapar", opinou.

Sem polêmica: O treinador do Náutico preferiu se esquivar da polêmica envolvendo o pênalti que definiu a vitória de sua equipe. "De onde eu estava, não tenho condições de dizer se foi dentro ou fora da área. Vi o assistente correndo para a linha de fundo, então, para mim, foi pênalti", raciocinou. "Só posso dizer com certeza é que houve o puxão no Aírton", concluiu.