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São Paulo diz que errou e cogita dar chances a ex-Vitória

Autor(a): Futebol Interior em 23 de Agosto de 2011 23:07

A situação de Henrique parece estar se definindo no São Paulo. Nesta terça-feira, o diretor de futebol Adalberto Baptista fez mea-culpa em torno da situação do atacante, eleito no último final de semana o melhor jogador do Mundial Sub-20, conquistado pelo Brasil. O dirigente assegurou ainda que o jovem atacante de 20 anos, de fato, precisa receber mais chances de atuar.
 
Henrique voltou do Mundial dizendo que não ficaria mais no São Paulo, alegando que seu contrato não tinha mais valor. O documento venceria apenas em julho de 2013, mas ele argumentava que, pelas regras da Fifa, jogadores menores de idade podem fazer contratos de no máximo três anos. O seu compromisso era de cinco anos, e ele já cumpriu três.
 
Mas, depois de reclamar do salário e das poucas chances que recebia, ele voltou atrás e disse que gostaria de permanecer. Agora, foi a vez do São Paulo deixar claro que também pretende contar com o atacante. "Vejo nele uma vontade muito grande de permanecer no São Paulo", afirmou Adalberto Baptista nesta terça-feira.
 
"A gente acha justo ele que jogue com mais frequência, e se não jogar vamos emprestar para que possa atuar em outro time", acrescentou o dirigente. "Sobre as declarações do Henrique, o São Paulo também faz mea-culpa por causa da demora do acerto, pois já poderíamos ter definido a situação".
 
Adalberto reconheceu ainda que o salário de Henrique está defasado, mas explicou que será corrigido nos próximos dias, assim como o do volante Casemiro. "O Casemiro assumiu a posição de titular e o Henrique foi eleito o melhor do Mundial. Assim, atingem um degrau acima e terão acréscimo. A remuneração está defasada e a perspectiva é que seja corrigida". Ele explicou ainda que assim ocorre com todos os juvenis do clube. "Montamos um plano de carreira para todos os jovens de Cotia, e a remuneração cresce conforme o status".
 
Sobre as declarações de Henrique de que o contrato de cinco anos não seria aceito pela Fifa, Adalberto preferiu poupar o atacante. "Às vezes falam o que mandam falar, e usam termos jurídicos que não entendem muito", finalizou o dirigente.

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