Alessandro Matos escolhido o melhor assistente do Brasil
Baiano, 33 anos (10.fev.1976), 1.80m,
Foi acompanhando seu pai, o ex-árbitro aspirante da FIFA, Manoel Lima Matos, que Alessandro foi se apaixonando pela arbitragem. “Eu ia para os jogos, não para assistir ao jogo e sim para ver meu pai trabalhando, muitas vezes como assistente, já que naquela época não havia especialização”, lembra. “Assim fui gostando do ofício”.
Quando Manoel Lima Matos parou de apitar, devido a problemas no joelho, se tornou instrutor de arbitragem da Federação Baiana de Futebol, em 1994, ano no qual foi formada a primeira turma de árbitros da Bahia depois de muitos anos, da qual Alessandro fez parte como aluno, juntamente com o saudoso Lourival Dias Lima Filho.
Alessandro sempre foi árbitro assistente, desde seu primeiro jogo oficial em 1995. Já no ano seguinte, em 1996, sua carreira decolou. Fez seu primeiro jogo na Série A do Campeonato Baiano, entrou para o quadro da CBF e fez sua estréia na Série A do Campeonato Brasileiro, São Paulo x Grêmio, no Morumbi. Alguns anos mais tarde, em 2000, Alessandro teve a maior emoção de sua carreira ao ser indicado para o quadro de árbitros da FIFA.
Alessandro considera todos os BA-VI dos quais participou, tanto pelo Campeonato Baiano quanto pela Copa do Nordeste, como os jogos mais importantes de sua carreira, pela rivalidade local, além de River Plate 2 x 1 América de Cáli pelas quartas-de-final da Copa Libertadores da América 2003, jogo que trabalhou com Paulo César Oliveira e Luciano de Almeida. “Esse é meu jogo inesquecível, pela importância e pela festa da torcida. O estádio estava lotado e a festa foi muito bonita”, recorda. “Outro jogo muito importante foi o que definiu o Campeão Brasileiro de
Sua carreira internacional começou justamente em 2003, quando foi convocado pela FIFA para participar, junto com Heber Roberto Lopes, do Campeonato Sul-Americano Sub-17 (Bolívia) e para o Campeonato Mundial Sub-17 (Finlândia). Em 2007, participou de outro Campeonato Sul-Americano Sub-17, desta vez no Equador. “Que se abram caminhos para novas experiências e oportunidades internacionais”, deseja.
Quando não está nos gramados, este fã de Mike Tyson gosta de praticar box, capoeira e luta-livre, mas jura, acompanhando com um largo sorriso, que nunca precisou utilizar seus conhecimentos em artes marciais num jogo de futebol.
Para quem está chegando Alessandro deixa a seguinte mensagem: “Tenham sempre persistência e perseverança. Tracem um objetivo e façam tudo para alcançá-lo, sem pisar em ninguém”, ensina o melhor assistente brasileiro de 2009.