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Allan Dellon relembra tempos de Vitória e revela carinho de torcedores do Bahia

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 24 de Abril de 2020 20:45
Foto: Reprodução

Foram seis temporadas no Vitória, com direito a altos e baixos. Mas, dificilmente, um torcedor que acompanhou o início dos anos 2000 não lembre as grandes atuações de Allan Dellon com a camisa rubro-negra.

O meia, que fez sucesso no clube, concedeu entrevista ao repórter Anderson Matos, no programa Nação Rubro-Negra desta sexta-feira (24). Aos 41 anos, o ex-jogador contou como começou a carreira nos gramados.

"Meu pai foi fazer um jogo de veteranos onde estava o Alvinho, que hoje é taxista aí em Salvador. Na hora do jogo, faltou um jogador e só tinha eu de fora. Meu pai assumiu a responsabilidade e me colocou. Eu acabei com os coroas, fiz quatro ou cinco gols. Depois disso, o Alvinho me levou para fazer o teste no Vitória", disse.

Sobre a chegada à Toca, o ex-atleta também relembrou com detalhes. "Cheguei no Vitória com 14 anos de idade, para ser meia direita. Meu primeiro treinador foi o Marcelo Chamusca. Quando cheguei, ele me colocou de cabeça de área. Quando o Marconi, zagueiro, se lesionou, ele me colocou na zaga e eu fui jogando. Mas, depois veio o treinador Lupa. Ele me disse que eu tinha muita qualidade e seria meia ofensivo. A partir daí, não saí mais, fui deslanchando", contou.

Do brilho na base, Allan Dellon revelou que chegou ao time profissional através de Ricardo Gomes. "Foi após um Ba-Vi na base, onde joguei de cabeça de área e fiz três gols. O Ricardo Gomes, que era técnico do profissional, chegou mais cedo para assistir. Depois do jogo, ele me subiu para o profissional".

Com a camisa dez do Leão, o ex-meia admitiu que teve altos e baixos, mas destacou os momentos de felicidade. "Tive maus e bons momentos no Vitória, mas me recordo dos anos maravilhosos de 2000, 2001 e 2002. Foram anos excepcionais. Na base também tive grandes conquistas, inclusive internacionais. Então, digo que de 1998 a 2002 foram anos excelentes para mim".

Com o sucesso no Vitória, ele chamou atenção de clubes do exterior e foi emprestado ao Querétaro, do México, em 2004. Mas, a oportunidade fora do país não foi do jeito que ele sonhava. 

"Minha passagem no México não foi como eu queria. Era um contrato de cinco anos, com forma de pagamento parcelada. O clube pagou três parcelas e não pagou meu salário. Depois disso, conversei com o meu empresário e com Paulo Carneiro. Decidimos retornar", revelou.

Outra passagem que o ex-jogador não tem boas recordações foi pelo Fluminense de Feira, em 2012. "Tive essa passagem pelo Fluminense de Feira e até hoje não recebi meu pagamento", reclamou.

Por fim, Allan Dellon comentou sua relação com a torcida do Bahia e surpreendeu ao revelar que costumava ser elogiado pelos torcedores rivais. "Vários torcedores do Bahia gostavam de assistir meu futebol. Nunca tive nada contra o Bahia, sempre respeitei. Entrava em campo para mostrar meu futebol", concluiu.
 


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