Série C
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Foto: Rafael Martins/Londrina EC
Ex-presidente do Bahia e sócio da empresa Squadra Sports, que adquiriu 90% da SAF do Londrina Esporte Clube, Guilherme Bellintani se apresentou nesta quinta-feira (25) aos conselheiros e sócios do clube paranaense. Com um investimento mínimo de R$ 100 milhões programado para os próximos seis anos, a equipe terá um orçamento de R$ 13 milhões visando buscar o acesso à Série B em 2024.
"Nós somos sócios, a Associação e a Squadra são sócios do projeto da SAF do Londrina, o que esperamos é uma construção coletiva. Chego na cidade agora, tenho que entrar, batendo na porta, entrar com humildade, lembrando que quem já vive aqui há muitos anos ou é nascido aqui, vai saber me mostrar os caminhos muito mais facilmente do que aprenderia sozinho”, afirma Guilherme.
"O nosso primeiro e grande objetivo na gestão do Londrina é reconectar o clube com a cidade. Todos os outros objetivos são desdobramentos desse grande e maior objetivo. O nosso projeto não vai ser bem sucedido se a cidade não abraçá-lo e se o torcedor do Londrina não entender que esse clube é dele. Ele não é da Squadra Sports, de A, B ou C. É do cidadão londrinense e do torcedor londrinense", ressalta.
Uma das metas ambiciosas traçacadas por Bellintani é a formação de um elenco predominantemente composto por jogadores da base do clube em um prazo de cinco anos. Além disso, o ex-presidente do Esquadrão de Aço comentou também sobre construir um centro de treinamentos em até quatro anos e fazer parcerias com outros clubes do Brasil para as categorias de base
Guilherme Bellintani, conhecido por sua gestão à frente do Bahia entre os anos de 2018 e 2023, é responsável por uma das negociações mais impactantes do futebol brasileiro recente: a vinda do Grupo City, que adquiriu 90% da SAF do Tricolor baiano.
Confira outros pontos da entrevista de apresentação do gestor, que falou pela primeira vez após a aquisição do clube:
"O tamanho que Londrina vai ter daqui a cinco anos ou a 10 anos vai estar diretamente ligado a nossa capacidade de mobilizar e envolver a cidade nesse projeto. Eu não acredito em clube grande sem torcida, eu não acredito em clube grande com 2 mil torcedores de média de prêmio num campeonato. E aqui não tem responsabilidade de A, de B ou de C, estou fazendo um relato histórico, dizendo que o nosso maior desafio é ver o Estádio do Café cheio, é ver o VGD cheio".
"A gente acredita que o futebol verdadeiro, a transformação real vem no médio e no longo prazo. Queremos levar o Londrina de volta à Série B do Campeonato Brasileiro. O quanto? O quanto antes. Mas o nosso projeto é fazer o Londrina forte no médio prazo. Não vamos fazer nenhuma loucura para vender ilusão e daqui a dois anos o clube estar enfraquecido e desestruturado".
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