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Torcidas organizadas BAVI assinam TAC de combate à violência

Autor(a): Maiana Brito em 27 de Janeiro de 2011 12:53

    
Fotos Edson Ruiz

Na tentativa de conter a violência nos estádios, o Ministério Público da Bahia (MP), a Federação Baiana de Futebol (FBF), as polícias Militar e Civil assinam, junto com as torcidas organizadas dos maiores times do Estado, Bahia e Vitória, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), às 14h, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar (largo dos Aflitos). De acordo com o MP, o TAC é resultado de um trabalho que vem sendo realizado há meses no intuito de reduzir as ocorrências registradas nos dias de jogos dos dois clubes. Principalmente agora, com a queda do rubro-negro à segunda divisão, ascensão do tricolor à elite e o começo do Campeonato Baiano.

Com a medida, as torcidas organizadas – Bamor, Vibração Tricolor, Viloucura, Imbatíveis, Camisa 12 do Vitória, Comando Vermelho e Preto, Independente Garra Tricolor, Terror Tricolor e Povão – terão de cadastrar todos os membros no prazo de seis meses, expedindo carteira de identificação, que terá apresentação obrigatória na estrada dos estádios, sempre que o torcedor estiver trajando ou portando adereço relacionado à torcida organizada.

Para o vice-presidente da Bamor, Cristóvão Contreiras, a iniciativa é de extrema importância para o esporte. “É uma segurança a mais para os torcedores. Vamos identificar com maior facilidade os elementos infiltrados, responsáveis pelas badernas. Nós, e até a polícia, sabemos que as confusões são decorrentes de rixas externas à nossa realidade”. De acordo com Cristóvão, o cadastramento será mais rigoroso ainda a partir de agora. “Queremos banir essas pessoas”.

Outro ponto positivo para o vice-presidente é o fato de poder resgatar antigos membros, que se desvincularam por causa das confusões que estavam acontecendo com pessoas ‘fantasiadas’ de Bamor. Atualmente, a torcida organizada tem 10 mil cadastrados, não só da Bahia, como de outros estados, a exemplo de Rio de Janeiro e São Paulo.
 
Procurado pela equipe de redação, Gabriel Oliveira, presidente da Torcida Uniformizada Os Imbatíveis (TUI), que conta com 4 mil associados, preferiu não se manifestar em relação ao TAC antes da reunião.

Estatuto - Agora, resta saber se a medida vai ser eficaz. O Estatuto do Torcedor, por exemplo, sancionado em maio de 2003, foi atualizado em julho do ano passado, com a lei 12.299, adequando-se às normas internacionais, mas aparece que ninguém se atentou às mudanças e a bagunça continua. 

Com o documento, os envolvidos nas confusões dentro do campo ou em um raio de até 5 quilômetros de distância do estádio teriam de pagar multa e podem ser punidos com a proibição de assistir aos jogos e prisão de até dois anos. Além disso, as torcidas são responsabilizadas pelas atitudes dos membros.

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