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Apesar de má relação com Neymar, Jorge Jesus se torna forte candidato a assumir Seleção Brasileira
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Foto: Getty Imagens
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) está em um momento decisivo quanto ao futuro da Seleção Brasileira, avaliando alternativas para substituir Tite no comando da equipe. Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, segue sendo o favorito da direção da entidade, mas a negociação com o italiano encontra obstáculos, o que faz a CBF explorar outras frentes, com Jorge Jesus como um plano B mais viável.
Ancelotti, considerado um dos maiores treinadores do futebol mundial, é o principal desejo do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Contudo, o técnico do Real Madrid, que tem contrato até 2026, não deve se posicionar publicamente sobre sua possível saída do clube antes do fim do Mundial de Clubes, que ocorrerá no meio de 2025. A negociação com o treinador italiano, portanto, pode ser arrastada até julho, quando ele estaria disposto a aceitar o convite da CBF, caso o Real Madrid não siga adiante com suas pretensões. A situação de Ancelotti, no entanto, está longe de ser simples, pois o treinador tem uma relação sólida com o presidente do Real, Florentino Pérez, e não entraria em conflito com a direção do clube, o que torna sua saída mais difícil.
Em paralelo, a CBF também tem conduzido conversas com Jorge Jesus, técnico português que atualmente comanda o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Embora Jesus tenha contrato com o clube árabe até o fim do Mundial de Clubes, a CBF acredita que sua negociação poderia ser mais célere e menos arrastada do que a de Ancelotti. A liberação de Jorge Jesus do Al-Hilal também pode ser facilitada, uma vez que ele poderia antecipar o fim de seu vínculo com a equipe saudita, caso os objetivos do time, como o Campeonato Saudita e a Liga dos Campeões da Ásia, sejam cumpridos até maio. Além disso, a possibilidade de o Al-Hilal ser eliminado da luta pelo título antes da última rodada do Campeonato Saudita, em 26 de maio, abre uma brecha para a liberação do treinador.
No entanto, o cenário envolvendo Jorge Jesus não é isento de polêmicas. Em janeiro, Neymar, uma das principais estrelas do futebol brasileiro, deixou o Al-Hilal insatisfeito com as críticas feitas pelo treinador português, que alegou que o atacante não estava nas mesmas condições de equipe. Embora a relação entre Neymar e Jesus não tenha sido um ponto de discussão nas conversas com a CBF, a situação ainda é delicada. O técnico português, por outro lado, já tem experiência no futebol brasileiro e conhece bem as estruturas culturais e futebolísticas do país, o que é visto como uma vantagem pela CBF.
O futuro da Seleção Brasileira dependerá ainda da avaliação do trabalho de Dorival Júnior, atual técnico da equipe, que se reunirá com Ednaldo Rodrigues e Rodrigo Caetano, diretor de futebol da CBF, para decidir os próximos passos. Uma demissão imediata de Dorival Júnior colocaria ainda mais urgência na escolha de um novo treinador, cenário que favoreceria Jorge Jesus. Caso o trabalho de Dorival tenha uma sobrevida até os jogos de junho contra Equador e Paraguai, a CBF poderá ter mais paciência e insistir na negociação com Ancelotti.
O cenário segue em aberto, e a decisão sobre quem assumirá o comando da Seleção Brasileira pode ser tomada em breve, com a CBF mantendo negociações intensas com as duas opções mais cotadas: Ancelotti e Jorge Jesus.
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