Bahia: dirigentes não engoliram a história do medicamento
A versão contada por quatro jogadores do Bahia meia hora antes do jogo contra o Bragantino não foi aceita pela direção do Bahia. Após a partida, os dirigentes se perguntavam sobre os verdadeiros motivos que tiraram de campo os atletas Ávine e Diego Correia (titulares), Mendes e Rodrigo Grahl (reservas). Os médicos Marcos Lopes e Elias Natan foram surpreendidos com a noticia de que os quatro haviam tomado medicamento para conter o stress dentro do avião. O remédio não estava na lista dos permitidos pelo controle antidopagem da FIFA.
O fato deles terem informado ao clube que ingeriram o medicamento era suficiente para, no caso de um resultado positivo nos exames em qualquer um deles, haver uma punição ao Bahia. Por esse motivo, os dirigentes não quiseram correr o risco, ordenando a substituição de todos eles.
O problema agora é esclarecer a verdade dos fatos, pois é inadmissível que jogadores do Bahia tivessem a coragem de ingerir qualquer substância sem autorização dos médicos, principalmente porque recentemente o goleiro Renê foi pego no exame e punido no STJD com um ano de suspensão, fato acompanhado de perto por todos os atletas do clube.