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Torcida do Bahia dá show, “cala a boca” de vice do Grêmio e afunda time gaúcho ainda mais no Z4

Autor(a): Redação BNews em 27 de Novembro de 2021 11:30
Foto: Reprodução

Diante de um placar expressivo de 3 X 1 contra o Grêmio, a torcida do Bahia não economizou na comemoração desta sexta-feira (26), que botou um ponto final no jejum de três partidas sem ganhar. Durante os 90 minutos, a massa Tricolor empurrou a equipe e fez uma verdadeira festa na Arena Fonte Nova.

Contudo, após o apito final, a festa continuou do lado de fora e com muita celebração, não foi levado em conta o verdadeiro ''carnaval'' provocado nas imediações do estádio em tempos ainda pandêmicos.  

Em imagens enviadas ao BNews, uma multidão, sem máscaras, se aglomerou na saída do estádio.  

Assista:


O caso acabou dando munição às alfinetadas do secretário municipal de Saúde, Leo Prates, ao governador da Bahia, Rui Costa, sobre a liberação do público nos estádios de futebol. "Todo final de semana estamos vendo verdadeiros 'carnavais' nos estádios! Vamos todos pagar essa conta!", escreveu, no Twitter, na tarde desta sexta-feira (26).

Anteriormente, o responsável pela pasta municipal de Saúde ainda questionou quais foram os critérios para a liberação. "Com todo respeito ao governador, deixo aqui as minhas considerações: as imagens que estamos vendo nos estádios de futebol da Bahia, inclusive com cerveja e 35.000 pessoas, remetem ao discurso de cautela? Qual o parâmetro epidemiológico para esta decisão?", questionou.

Em contrapartida, o ex-secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, saiu em defesa do ex-chefe. "O parâmetro epidemiológico adequadamente usado pelo governador Rui Costa é o do binômio intensidade X tempo de exposição. Os estádios possuem MILHARES de pessoas (não milhões) juntas ao AR LIVRE por apenas 2h. Bem diferente do carnaval! E sobre a cerveja: ainda não é fator de risco", escreveu.

Vale lembrar que Rui Costa vem sendo pressionado por lideranças políticas a tomar uma decisão sobre o formato do Carnaval de 2022. Todavia, o gestor afirma que prefere esperar a evolução dos casos de Covid-19 para tomar uma decisão mais segura. Além disso, chama de ''pressa descabida" a pressão de tomar uma decisão em anunciar ou cancelar o Carnaval.  


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