Se o tempo de profissão como técnico vai influenciar no jogo entre Figueirense x Bahia neste domingo (30), não se sabe. Mas os treinadores das equipes, Jorginho e Joel Santana já se conhecem de longas datas, quando o comandante do Furacão ainda era atleta e vestia a camisa do Vasco e Papai Joel já tinha alcaçado o reconhecimento como técnico.

Apesar de ser "novato" na função, Jorginho elogia a carreira do Papai Joel, mas descarta o uso da prancheta, salientando que prefere jogar junto, gritando com o grupo.

"Não sei se ele está desenhando alguma coisa na prancheta não (risos). Às vezes ele ficava ali, mas não escrevia nada. E é uma marca registrada dele, mas ele é um treinador muito experiente, sabe armar muito bem o time. Ele sabe o momento da equipe dele, o que ela precisa, então, pode ter certeza que essa equipe vai ser muito bem organizada. Isso aí é o que eu espero sempre das equipes do Joel Santana. A minha (marca registrada) ainda não chegou a ser o Ipad não. Mais eu não tenho essa questão. Eu tenho a minha forma de pensar e acho que na hora, se eu anotar alguma coisa, eu perco muito lance do jogo. Eu não tenho esse costume de ficar anotando no jogo. Quando eu era auxiliar sim, eu anotava tudo o que era possível. Mas, na hora, a minha marca registrada é que eu jogo junto o tempo todo. Organizando e gritando com o grupo", disse Jorginho.

Mas o comandante do Bahia, Joel Santana, que carrega em seu currículo profissional um vasto repertório de histórias que servem de aprendizado, já cansou de dizer, "futebol se resolve dentro de campo e é um esporte que muda o tempo todo, cada um com sua forma de trabalho".

As informações são do site GloboEsporte.com.