Presidente do Flu de Feira banca permanência de treinador e comenta protesto da torcida

Após deixar o G-4 do Baiano com a derrota em casa para o Vitória da Conquista, o Fluminense de Feira parece ter entrado em uma crise. Protestos da torcida contra a diretoria fizeram o clima esquentar no clube.

Nesta terça-feira (26), a diretoria do Touro anunciou a demissão do treinador de goleiros Maurício Aguiar e do preparador-físico Gabriel Teixeira. Porém, o técnico Chiquinho Lima (foto)  foi mantido.

"Procuramos ouvir a todos e buscamos adotar as medidas necessárias pensando no clube. Haviam arestas que precisavam ser aparadas e foi o que procuramos fazer com esses ajustes. Temos chances de classificar e vamos lutar. O que esperamos é outro comportamento para que possamos classificar. Ainda temos tempo para isso", explicou o presidente do clube, Zé Chico.

Já sobre os protestos dos torcedores, o dirigente criticou as agressões verbais que sofreu. "O protesto dos torcedores é normal, mas a partir do momento que se parte para a agressão moral, para ofensa, perde-se o direito. Nós temos erros, sim, não negamos e estamos buscando não errar, mas os erros acontecem e fazem parte da vida. O que não admitimos são ofensas morais até porque somos pais de família, temos nossas vidas e não estamos aqui para ser achincalhados".

O mandatário ainda cobrou reconhecimento ao trabalho que seu grupo desenvolveu no Flu e alfinetou seus opositores. "A preocupação de todos é o time dentro de campo, mas esquecem de onde foi que encontramos o clube e o quem fizemos desde 2014 até aqui. Será que tudo está errado mesmo? Acho que as pessoas precisam ter mais calma antes de tentar desfazer algo que ainda está sendo construído. Agora, se tem um grupo de sócios ou conselheiros com um projeto, que venham e apresentem, pois ao contrário de muitos que estão criticando, nós tivemos coragem de assumir. Se tiverem um projeto estamos aqui para apoiar porque não temos vaidades e independente de qualquer coisa o Fluminense é maior que todos nós".