Empresário de Ávine cobra salários e custeio de reabilitação

O lateral-esquerdo do Bahia, Ávine, formado nas categorias de base do Tricolor está vivendo uma verdadeira saga nos últimos meses, pelo menos é o que garante o empresário do atleta, Oldegard Filho. Recuperando-se de uma contusão que o afastou dos gramados, o jogador não tem recebido apoio do clube em sua reabilitação.

“Em agosto consegui que ele fosse fazer uma cirurgia com o Dr. Moisés Cohen. Todo este trâmite quem pesquisou fomos nós. O departamento médico do Bahia não se movimentou em nada. Tivemos a ajuda de Anderson Barros e mandamos ele pra lá. O valor do hospital [Albert Einstein em São Paulo] foi pago pelo interventor”, revelou Oldegad.

De acordo com o agente de Ávine, todo o custeio do tratamento foi bancado pelo próprio lateral.  “Ávine foi para São Paulo, alugou o apartamento, pagou todos os exames de raio-x, imagem, pré-operatório, tudo foi pago pelo atleta. Táxi, alimentação, moradia, todas as despesas foram pagas por Ávine, na expectativa do Bahia ajudar, mas não ajudou em nada. A ajuda foi zero”, disse.

O empresário do jogador ainda revelou que Ávine está com salários atrasados e que o clube ainda não demonstrou interesse em renovar seu contrato, que se encerra no dia 31 de dezembro deste ano. “É o único jogador que não recebeu o mês de agosto. Já me dirigi pra falar com a diretoria, com Valton, Reub celestino e ninguém me atende. Mandei e-mails cobrando para pelo menos restituir o valor e pagar o mês de agosto para ele continuar lá em São Paulo, porque essa parte é mais delicada de readaptação ao treino. Já tínhamos programado com o São Paulo ou com o Corinthians para fazer a reabilitação acompanhada do Dr. Moises Cohen, mas sem receber, ele teve que voltar pra Salvador”, revelou.

“Nesse meio tempo tenho procurado diversas vezes a diretoria para renovar o contrato e não tenho percebido boa vontade pra tratar esse assunto”, completou Oldegard.

Para finalizar, Oldegard esclareceu com quem tem tratado sobre a situação dentro do clube. “Quero ressaltar que não tive contato com o presidente do Bahia e acho que ele não sabe desse assunto. Duvido que ele concorde com isso. O clube pagou setembro, não pagou outubro e não pagou novembro também. A única resposta que tive de Reub Celestino foi dizendo que eu era grosseiro e que não queria me conhecer”, disparou Oldegad.

A equipe de reportagem do Galáticos Online tentou contato com o vice-presidente do Bahia, Valton Pessoa, mas as ligações não foram atendidas pelo dirigente.