“Mala preta” na 2ª divisão do Baiano será julgada hoje

“Mala preta” na 2ª divisão do Baiano será julgada hoje

Por Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)

Publicado em 02/12/2013, às 13h29

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A denúncia de “mala preta” no Campeonato Baiano da 2ª divisão deste ano, que partiu do presidente do Camaçari, Fernando Lopes, será julgada nesta segunda-feira (2), no Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA), a partir das 18h.

O dirigente se sentiu prejudicado com o resultado da partida em que seu time venceu o Ipitanga pelo placar de 4 a 0. Com este resultado, a Catuense se classificou para a fase semifinal, disputou com o Itabuna e subiu para a 1ª divisão do estadual. Um placar acima de 7 gols de diferença daria a vaga ao Camaçari, eliminando a equipe de Catu.

O duelo em questão terminou antes dos 90 minutos como relatou o árbitro da partida, Arilson Bispo da Anunciação no relatório pós-jogo:

“A partida foi encerrada aos 15 minutos do 2º tempo, em virtude da equipe do Ipitanga não possuir o número mínimo de atletas suficientes para continuar a partida, pois só restavam 6 atletas em campo.
O Ipitanga se apresentou para a partida com apenas 10 jogadores titulares e nenhum reserva:

- Aos 8 do 1º tempo: o atleta Cassius Clay saiu de campo alegando dores no joelho

- No intervalo, o atleta Renato Braz Neto ficou no vestiário, não retornando para o 2º tempo.

- Com 1 minuto do 2º tempo, o atleta José Cícero, deixou a partida alegando torção no tornozelo.

- Aos 4 minutos do 2º tempo, o atleta Kayron Bruno da Silva, após dar um chute na bola, ficou caído em campo alegando dores musculares. O médico Dr. Belarmino de Melo, CRM 10101, diagnosticou contratura muscular.”

O árbitro Arilson Bispo da Anunciação esperou 10 minutos para que o atleta se recuperasse, o que não aconteceu e a partida foi encerrada.

Vale o registro: o atleta Renato Braz Neto é filho do presidente do Ipitanga, Renato Braz e não retornou para o segundo tempo da partida, sem dar maiores explicações.

Outra informação que está sendo investigada é a de que o médico que atendeu aos jogadores do Ipitanga, Dr. Belarmino de Melo, teria sido indicado pela Catuense, inclusive tendo trabalhado nos jogos do clube de Catu durante toda a competição.

Caso haja comprovação de que houve interferência externa para que os jogadores do Ipitanga caíssem em campo, a Catuense corre sério risco de perder a vaga na 1ª divisão do futebol baiano em 2014 e pode ser banida do futebol.
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