Show de erros revolta Galícia: “nas finais vão se repetir"
Show de erros revolta Galícia: “nas finais vão se repetir”
Por Tarso Duarte (@tarsoduarte)
Publicado em 24/03/2014, às 13h39
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A partida entre Juazeirense e Galícia, que terminou empatada em 2 a 2, no estádio Adauto Morais, contou com lances polêmicos. A partida foi transmitida pela TV, e contou com dois episódios em que o time azulinoteria sido prejudicado e por conta disso ficado fora da próxima fase do Campeonato Baiano justamente por não ter marcado mais um gol.
“Fica até chato ficar reclamando de arbitragem, mas na realidade aconteceram alguns episódios nesse jogo. Por exemplo, um jogador da Juazeirense pegou uma bandagem e jogou na bola dentro da área, e todo mundo sabe que qualquer objeto inerente ao jogo jogado da forma como foi é caracterizado falta, dentro da área, pênalti”, desabafou o presidente do Galícia, Dario Rego, em entrevista à rádio Metrópole.
O lance citado pelo presidente azulino ficou claro por conta da transmissão televisiva. Mas mesmo estando próximo do ocorrido, o árbitro Arílson Bispo da Anunciação nada marcou, para a revolta do dirigente, que pediu punição e reciclagem para a arbitragem baiana.
“Tem o bandeirinha, tem o quarto árbitro, tem o árbitro, e ninguém viu isso? Foram dois nossos expulsos por faltas duras, só que do lado inverso aconteceram faltas mais duras e o juiz nem amarelo deu. Não tô aqui caracterizando má fé de juiz nem de bandeirinha nem de quarto arbitro não, mas eu acho que esses árbitros da Bahia precisam passar por reciclagem. O futebol é profissional, nosso elenco hoje praticamente se desfaz podendo ir a uma semifinal, perde a Série D, perde uma Copa do Brasil, perde no mínimo 150 mil reais e o juiz sai de lá recebendo a cota de arbitragem dele, não há uma punição”, bradou.
Mesmo com o time fora das fases finais do Baianão, Dario Rego decidiu dar uma dica aos organizadores do torneio. Ainda cobrando punição, ele alertou o presidente da Federação Baiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues e o presidente da Comissão Estadual de Árbitros de Futebol (CEAF/BA), Wilson Paim, afirmando que caso sejam utilizados árbitros baianos, mais erros decisivos serão cometidos.
“Jogador é punido, os técnicos são punidos, a torcida é punida, o clube é punido e os árbitros ficam de boa e na semana quarta feira ele trabalha de novo. Reconheço o trabalho de Paim, cara sério, reconheço o bom trabalho de Ednaldo, agora infelizmente se colocar árbitro baiano nessas finais e semifinais vai acontecer o mesmo”, avisou.
Buscando punição para o árbitro envolvido, o dirigente citou um caso que aconteceu em Pernambuco. De acordo com Dario Rego, uma boa opção seria seguir o exemplo da federação pernambucana, que teria deixado um árbitro na ‘geladeira’ afastado de clássicos por conta de erros decisivos em uma partida entre Sport e Santa Cruz.
“Em Pernambuco um árbitro marcou dois lances errados em um clássico Santa Cruz e Sport. O árbitro ficou três anos na geladeira pra não apitar clássico. É importante se rever essa situação, o árbitro é o único que não depende só do jogo, ele tem sua atividade normal vai ali pra ganhar um extra, e o clube fica punido, jogador punido, técnico punido...”, lembrou.
Para finalizar, o dirigente declarou que vai tomar providências por conta dos erros por considerar que um lance como esse não pode ser aceito no esporte profissional. “ Vou entrar com uma representação, vou consultar meu jurídico. Ele tava a dois metros do lance o jogador joga um pano, um objeto fora do contexto do jogo. Não se pode fazer futebol profissional dessa forma”, protestou.
Além do lance da bandagem, outro episódio chamou atenção no final da partida. Dois jogadores de ataque do Galícia surgiram no contra-ataque contra apenas um zagueiro da Juazeirense. O jogador do Galícia que estava com a bola foi derrubado e a bola sobrou para o outro, que ficou de cara para o gol, com grande vantagem, mas Arilson decidiu marcar a falta, e não deu a vantagem, acabando de vez com as chances de classificação do azulino.
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