Mais um BaVi de pouca expectativa técnica

Mais um BaVi de pouca expectativa técnica

Por Tarso Duarte

Publicado em 11/03/2016, às 10h54

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Já virou rotina nos clássicos entre Bahia e Vitória. Apesar de uma apimentada na rivalidade aqui, pontos importantes em uma Série B ali, o BaVi pouco tem oferecido quando o assunto é qualidade técnica.

É simples, com elencos contando com poucas alternativas válidas, os desfalques comuns em todas as temporadas afetam também os clássicos. Para o BaVi de domingo (13), por exemplo, o Bahia não vai ter seu principal jogador, Hernane ‘Brocador’, enquanto o Vitória não tem Fernando Miguel. Os substitutos Zé Roberto e Wallace, respectivamente, não inspiram confiança nem na torcida e nem nos profissionais da imprensa que cobrem os dois clubes.

Para piorar, os desfalques e o medo de uma derrota diante do arquirrival por muitas vezes fazem com que os treinadores fechem o time, praticamente abdiquem de atacar.

Só a título de ilustração, me lembro de um BaVi em 2012 em que Toninho Cerezo escalou o Vitória com 4 volantes. Uelliton, Robston (Arthur Maia), Rodrigo Mancha e Mineiro. Era também o primeiro clássico daquele ano e foi um jogo sem gols, de um futebol sofrível, difícil de assistir.

Nas arquibancadas, o descontentamento com elencos abaixo do que se espera para clubes com a grandeza de Bahia e Vitória é evidente. Se antes os 70 mil lugares da Fonte Nova eram pouco para abrigar a paixão pelo clássico, agora na Arena, alguns setores sequer são abertos por que a procura não lota mais os confrontos.

A disputa pela contratação de Kieza esquentou BaVi, em uma semana que foi iniciada sem grandes expectativas para o clássico, mas Bahia e Vitória ainda terão que se qualificar muito para reconquistar o torcedor que vai ao estádio até as finais do estadual.

Em tempo

Falando de clássico, nunca é demais pedir: se for ao clássico, vá na paz, o rival não é um inimigo mortal que atentou contra a sua família ou algo parecido.
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