Diretor jurídico do Galícia responde Dario Rego e garante legalidade da expulsão do Conselho

Diretor jurídico do Galícia responde Dario Rego e garante expulsão do Conselho

Por Redação Galáticos Online

Publicado em 13/07/2017, às 21h54

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Após a cobrança de Dario Rego ao cumprimento da decisão judicial que o reconduziu à presidência do Galícia e suas duras críticas a atual gestão do clube, o diretor jurídico do Azulino respondeu ao dirigente. Em contato com a Equipe dos Galáticos, Frederico Farias reafirmou a expulsão de Rego do quadro social, o que o impede de reassumir o cargo.   "Houve uma reunião do Conselho Deliberativo, onde Dario Rego e outros dois Conselheiros foram colocados em votação para exclusão do quadro social do clube. Foram por dois motivos. Primeiro, Dario tem uma condenação por improbidade fiscal de quando foi vice-prefeito da cidade de São Francisco do Conde. Com isso, ele desonrou a imagem do clube. No estatuto do Galícia, não é permitido que o sócio desonre a imagem do clube, sob pena de não ser mantido no quadro social. Segundo, houve uma transferência irregular de um jogador do Galícia em 2014, o Davidson, feita pelo próprio Dario. O jogador foi emprestado ao Covilhã, de Portugal. Após o empréstimo, o atleta foi adquirido pelo clube português gratuitamente e depois repassado ao Chaves, também de Portugal, sendo que o Davidson tem contrato com o Galícia até 2018 e uma multa de 4 milhões de euros. O Galícia não recebeu nada e ainda perdeu o mecanismo de solidariedade", disse.   Sobre o questionamento de Dario de que não teve direito de defesa no Conselho Deliberativo, o advogado garantiu que a ausência na assembleia foi de responsabilidade do próprio. "Houve a convocação no Jornal Correio do dia 23 de junho, inclusive citando o nome dele. Ele não se fez presente na reunião e foi expulso. Por isso, solicitamos ao Juiz que converta essa sentença em uma indenização de perdas e danos ao próprio Dario".   Farias ainda garantiu que já esperava a decisão do juiz favorável a Dario Rego. "Já esperávamos. Por questões processuais, mais precisamente a ausência da gente na audiência, por questão organizacional".   Por fim, o diretor negou a informação passada pelo próprio Dario, de que o Parque Santiago tem uma dívida de R$ 4 milhões com o Abrigo do Salvador, dono do terreno, que não renovará contrato de concessão e por isso ele não investiu dinheiro no estádio. "Houve um equívoco da parte dele. Desde 2001, o Galícia estava ocupando a área sem contrato. Não havendo contrato, não há dívida a se calcular. O que o Abrigo pode pedir é uma indenização por danos. Mas, o galícia corre risco de perder, sim. Porém, já demostramos uma outra postura, já procuramos o Abrigo para discutir isso".
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