Americano e iraniano ignoram rivalidade entre países em Salvador
Americano e iraniano ignoram rivalidade entre países em Salvador
Por Lucas Franco - Redação Bocão News
Publicado em 25/06/2014, às 17h20
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O jogo entre Bósnia e Irã nesta quarta-feira (25), na Arena Fonte Nova, colocou uma interrogação sobre como seria a relação entre os iranianos e americanos, estes últimos frequentadores de diversas arenas nesta Copa do Mundo.
Fã de futebol apesar de ter nascido e morar em um país em que o futebol mais respeitado tem a bola oval, o americano Jacob Guth está em Salvador porque acredita que a seleção de seu país se classificará em segundo do grupo G, o mesmo da Alemanha, e com isso vai jogar as oitavas em Salvador. "Tentei comprar os jogos dos Estados Unidos no sorteio, fui na partida contra Portugal [em Manaus] e tenho ingresso para o jogo das oitavas [a Bélgica deve ser o adversário em Salvador]. Também fui a Bélgica x Argélia e agora estou em Bósnia e Irã, quero ver o Irã ganhar, os torcedores que mais gosto são os do Irã e os da Argélia", diz o torcedor, que herdou a paixão pelo futebol da mãe, que nasceu em El Salvador, país da América Central que ama o esporte.
Jacob nega rivalidade com o Irã e tirou foto com um canadense filho de iranianos no intervalo, para mostrar que o problema entre os dois países está apenas na política.
"As pessoas do Irã, nascidas lá e seus descendentes, não têm nada contra o povo dos Estados Unidos. É um problema da política, e não entre os povos", diz Adib Soroudi, que nasceu em Vancouver, mas por ter pais iranianos tem dupla nacionalidade.
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